domingo, outubro 18, 2015

A morte de um sonho.

O dia mais triste é o dia em que o sonho morre. Porque com ele morre parte de nós. É que há sonhos que são inerentes à própria pessoa que somos, que fazem parte da construção harmoniosa dentro da bagunça que cada um de nós é. De tal forma que, muitas vezes, nem sequer pensamos neles como sonhos, até os vermos esfumarem-se diante de nós. E aí já de nada nos vale tentar alterar a realidade para se adaptar à narrativa. Apenas nos resta quebrar dentro de nós próprios numa tentativa vã de acalmar o coração e sossegar a alma, sabendo de antemão que nunca nos conseguiremos devolver a nós mesmos.

Sem comentários: