sábado, outubro 31, 2015

Acabadinha de sair do espectáculo "Improfado" @ Museu do Fado



Peça de Teatro improvisada de 1h15 (sem interrupções para pedir novas intervenções à plateia) que nasce de uma sugestão inicial do público. É uma viagem pluridisciplinar, que mistura Teatro, Música e Pintura num ambiente improvisado mas com conteúdos mais poéticos, sensoriais e emocionais. Ao longo da peça vai sendo criado um fado, único em cada espectáculo. Composto por 3 actores, 1 pianista, 1 guitarrista e/ou 1 cantora, 1 pintor.


Sinopse:
Peça de teatro 100% improvisada, nasce a partir da inspiração de um fado escolhido aleatoriamente pelo público, no início de cada espectáculo. Sem estrutura, cenas, personagens ou textos pré-definidos, cada espectáculo IMPROFADO é criado em conjunto com o público e em tempo real, combinando, de forma poética e emocional, artes tão diferentes, e ao mesmo tempo tão complementares, como a música, a pintura e o teatro.
Pouco a pouco, a narrativa ganha forma através das relações humanas que se geram e das ligações entre as diversas cenas. Se a princípio tudo parece desconexo, aos poucos a lógica instala-se assente na improvisação dos actores que se desdobram em múltiplas personagens e aproveitam positivamente todos os contributos dos presentes. Também em palco, músicos e cantor/a criam em tempo real temas e melodias de suporte às diversas histórias, enquanto um pintor as vai ilustrando.
Cada espectáculo é único, irrepetível e tem um fado próprio. Cada espectáculo é possível pela extraordinária dinâmica de grupo existente que, apesar de assente num profundo conhecimento mútuo e na utilização de técnicas comuns, consegue em palco e em tempo real que o improvável se torne real.


(In)confidência:
Como definir e opiniar sobre um espetáculo que não tem guião, um fio condutor óbvio, algo que ninguém tem certeza do que esperar? Um espetáculo de improviso é exactamente isto, embarcar rumo ao desconhecido, escolher uma direção e a partir daí seguir sempre em frente, sem certezas mas com muita ginástica intelectual, e por vezes também fisica.
Com o nome de Improfado e com local o próprio Museu do Fado, cedo algo dizia que esta não era uma noite "tradicional" de improviso. Assim, o trio Os Improváveis, foi acompanhado de live painting, onde um artista ilustrou as personagens, cenários e histórias inventadas na hora, com a ajuda do público captando os momentos mais marcantes de cada intervenção. Houve também algo que eu pessoalmente nunca tinha presenciado, um compositor ao piano, um tocador de viola e uma cantora, que também eles, elaboraram pequenos trechos musicais improvisados, sem qualquer combinação sobre o ritmo, letra e tom da música. Algo tão inesperado e cheio de talento que deixou muitos de boca aberta em espanto.
Tinha sido de esperar que os momentos de improviso, despoletassem maioritariamente momentos de comédia, mas como foi explicado por Marta Borges (um terço do trio de actores, composto também por Telmo Ramalho e Pedro Borges) esse não era exactamente o objectivo, pois esse seria o de criar personagens e situações credíveis que poderiam ou não conter momentos de comédia. Tendo em conta que este tipo de performance não tem nada definido, a comédia surge por si só. Por entre os diálogos inventados, por entre as situações e pelo facto de múltiplos personagens terem sido feito pela mesma pessoa e na mesma cena, a comédia está sempre implicita, sendo por vezes uma reação de incredulidade sobre a fala que foi dita por qualquer um dos artistas. Muito "improvável" e também muito bom!!
Muito podia ser dito sobre as personagens interpretadas nesta noite, mas essa é a essência da comédia de improviso. O acto único e irrepetível, o happening, o facto de cada espetáculo ser diferente e nunca, mas nunca poder ou conseguir ser igual ao ser antecessor. Noites únicas que devem ser vistas e experienciadas por todos os que tiverem dentro de si aquela pequena semente do caos, da procura da ordem através de actos ao calhas, partir para o desconhecido e perceber que por vezes nem os próprios artistas têm controle sobre as suas próprias criações. Imperdível!!!

Passado. Futuro. Presente.

Parece que no passado o futuro não é nada mais que o presente.

If he loved you, we would've.


sexta-feira, outubro 30, 2015

David Fonseca @ CCB




Sinopse:
Futuro eu
Lê esta carta que eu escrevi
Sei que é só tinta em papel
Mas quero só o melhor pra ti

“Futuro Eu” é o novo espectáculo que David Fonseca criou e que apresentará em Lisboa e Porto, no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém e na Casa da Música nos dias 30 e 31 de Outubro, respectivamente. Com o título retirado da canção revelada recentemente através das redes sociais, “Futuro Eu” expõe um conceito inédito na sua já vasta obra em que o inesperado é princípio basilar.
Um dos mais carismáticos criadores nacionais, David Fonseca é indissociável da banda a que deu voz, o grupo Silence 4. Com um primeiro disco em 1998 “Silence Becomes It”, o grupo rapidamente atingiu um nível de sucesso invulgar. Em 2001, efectuaram a sua última digressão, tendo suspendido a sua actividade até 2014, ano em que se reuniram para a realização de quatro espectáculos especiais.
Em 2003, David Fonseca iniciou a sua carreira a solo com “Sing Me Something New” que rapidamente o confirmou como uma figura ímpar da criação musical. Até à data publicou mais quatro álbuns a solo, sendo “Seasons – Rising : Falling”, o mais recente, um diário musical em que David Fonseca relatou um ano da sua vida através de canções, a sua última edição. Fez ainda parte do colectivo “Humanos”.
A sua actividade musical tem-se desenvolvido ainda com uma forte componente performativa nos palcos nacionais e internacionais. As suas prestações ao vivo são memoráveis para todos quantos a elas assistem e as suas canções são desde há muito representativas do que de mais importante tem sido produzido a nível musical – “Someone That Cannot Love”, “Who are U?”, “Superstars”, “A Cry 4 Love”, “U Know Who I Am” ou “What Life Is For” são apenas alguns dos temas compostos por David Fonseca que lideraram as tabelas de airplay nacionais.
Criador multi-facetado, David Fonseca tem desenvolvido ainda a sua personalidade artística também na área da imagem, realizando os seus próprios videoclips, exposições fotográficas ou, mais recentemente, com a publicação do livro "Right Here, Right Now" (Tinta da China), uma recolha de 132 fotografias Polaroid entre as inúmeras imagens produzidas por David Fonseca neste formato entre 1998 e 2008.
Com uma dinâmica invulgar com o público, David Fonseca desde há muito que dedica especial atenção à relação com os seus fãs, tendo criado a comunidade baseada no seu site, o “Amazing Cats Club”, ou destacando-se nas plataformas sociais, com uma forte e criativa implantação no Instagram, Twitter e Facebook, esta última com mais de 350.000 seguidores.

(In)confidência:
Um dos melhores artistas portugueses e claramente um dos melhores compositores e escritores no activo. Se forem como eu, puderam acompanhar de perto a evolução e crescimento de David Fonseca, mas longe vão os tempos dos Silence 4 e cada vez mais essa memória desvanece de todas as nossas mentes. A verdade é que a qualidade e engenho musical de David Fonseca fazem com que seja cada vez mais um artista de nome próprio. Mas nem por um segundo parece que todos estes factores influenciam o a pessoa e o estado de espírito deste artista, e é por todas estas razões que cada novo álbum seu é visto com muita admiração e carinho pelos fãs.
É assim que chegamos a dia 30 de Outubro de 2015, com o concerto de apresentação do seu novo álbum: Futuro Eu. Dando o mote logo desde o inicio com o single do mesmo nome, a música Futuro Eu foi apresentada como uma bandeira da ginástica musical de David Fonseca. Mas nem só de músicas novas viveu este concerto e como nem todos podemos ser fãs acérrimos do artista, mas todos temos pelo menos uma música sua que nos marca, este não foi apenas um concerto de apresentação.
Por entre muitas músicas do novo álbum e a convidada surpresa, Márcia, e interpretação em dueto da música É-me igual, houve muitos momentos de pura exaltação. Um desses momentos foi o início da música Superstars que colocou todo o público a dançar e bater palmas de forma espontânea. Esta celebração estendeu-se para a música Stop 4 a Minute. E nesta não foram só palmas que soaram em toda a sala, mas também toda a letra e os seus gemidos característicos. E foi no meio de tudo isto que David Fonseca saiu do palco e aventurou-se por entre o público com a sua guitarra e ali ficou até ao final. Loucura geral!! Absolutamente incrível!! Mas não foi esta a única vez que o cantor partiu numa aventura dessas! Pois, a seu pedido, ele fez circular um pára-quedas aberto por todos os elementos do público e posteriormente abrigou-se por debaixo dele com alguma parte do público, partilhando assim com eles uma das partes mais intimistas do espetáculo.
Uma das maiores qualidades de David Fonseca, fora da música, é a sua persona em palco, o que torna todos os seus espetáculos em experiências intimistas e de extrema cumplicidade. E esta é uma vertente que David exibe como ninguém. Desta forma, frases e até mesmo conversas inteiras como o público foram recorrentes e esperadas com grande antecipação por todos nós. E só assim poderíamos ter conhecimento de um elemento do público que poderá ou não ter conseguido um "blind-date" tentando vender um bilhete para o espetáculo no OLX, ou até mesmo da confissão do próprio David sobre pequenos "furtos" inocentes de chocolates... pequenas preciosidades que só poderiam acontecer num concerto deste calibre.
E eis que após 2 encores e uma pequena inconfidência de David sobre o significado destes momentos nos espetáculos de hoje em dia, chegámos ao verdadeiro fim do concerto e à musica The 80's, que deixou o público com muita vontade de um verdadeiro encore, acabando o espetáculo em alta e deixando o público já a pensar em qual seria a próxima vez que podería ver David Fonseca de novo em palco.

Amadora BD 2015







Acabadinha de sair do visionamento de "A canção de uma vida" =)


Sinopse:
Franny, uma jovem antropóloga a trabalhar em Marrocos, regressa aos EUA ao saber que o seu irmão Henry, músico de profissão, sofreu um acidente de viação que o deixou em estado vegetativo. Já em casa, determinada a recuperar todo o tempo de ausência e de forma a redescobrir o irmão, decide consultar o computador pessoal dele. Assim, descobre-lhe as aspirações mais íntimas, os gostos musicais e artistas predilectos. É por causa disso que conhece James Forester, um cantor famoso por quem Henry sente uma enorme admiração. Com a paixão de Henry pela música como pano de fundo, Franny e James criam um forte laço de amizade. E ao mesmo tempo que decidem explorar juntos a cidade de Nova Iorque, visitando os lugares preferidos de Henry, vão apaixonar-se. Até que, numa tentativa de despertar o irmão do coma profundo de que parece não querer acordar, Franny pede a James que faça uma actuação ao vivo para Henry…
Estreado no Festival de Cinema de Sundance, uma história dramática sobre as possibilidades do amor, que marca a estreia na realização de Kate Barker-Froyland. O filme conta com a produção de Jonathan Demme e com a participação de Anne Hathaway, Johnny Flynn (vocalista da banda de folk-rock inglesa Johnny Flynn & The Sussex Wit), Ben Rosenfield e Mary Steenburgen, entre outros.

A mulher das horas vagas.

Ela era a mulher das horas vagas que procurava o homem das 24 horas. Uma mulher que nem se importava de ser a sua mulher a dias se isso significasse ser a mulher dos dias. Estava era cansada de ser a mulher das noites, apenas e somente das noites. Queria um homem que lhe aquecesse a alma e não a cama. Um homem que lhe alimentasse o espirito e não o ego. Sentia em si a urgência dos dias, das semanas, dos meses e dos anos. E assustava-a a hipotese de ser apenas mais um mero número na contagem da vida. No coração, apenas ecoava o som vazio do mesmo. E a dor que sentia sabia ser apenas uma hipersensibilidade qualquer das cavidades ocas dentro de si. Por isso, ansiava por ele. Pelo homem das 24 horas. O homem que lhe daria o tempo e o espaço, que a viveria sem prazos. Alguém que não se desse apenas pela metade, quando ela era alguém por inteiro. Alguém que tivesse a coragem de ter o caracter de amar. Pois ela, a mulher das horas vagas, tinha todo o tempo do mundo para dar.

quarta-feira, outubro 28, 2015

Acabadinha de sair da AE de "Lendas do Crime" xD


Cartaz do FilmeSinopse:
Durante as décadas de 1950 e 1960, os gémeos Ronald e Reginald Kray aterrorizavam a cidade de Londres (Inglaterra). Os dois eram cúmplices e parceiros numa organização criminal que se dedicava ao comércio de drogas, chantagem e extorsão. As suas vítimas eram espancadas, as suas casas queimadas e as famílias ameaçadas de morte. Donos de uma das casas nocturnas mais famosas da cidade, tornaram-se mediáticos, tendo convivido com algumas das mais importantes personalidades da época. No entanto, o relacionamento entre os irmãos sempre foi conflituoso e Reginald viu-se constantemente forçado a conter as tendências psicóticas de Ronald que, ao longo do tempo, se foram agravando… 
Com assinatura de Brian Helgeland (conhecido pela realização de “Coração de Cavaleiro” e pelos argumentos de “L.A. Confidential” ou “Mystic River”), é um filme biográfico que adapta ao grande ecrã a obra “The Profession of Violence: The Rise and Fall of the Kray Twins” escrita, em 1972, pelo inglês John Pearson. Com Tom Hardy num duplo papel de protagonista, o filme conta ainda com a participação dos actores Emily Browning, Taron Egerton ou Paul Bettany, entre outros.

Belo dia @ Guincho





Restaurant week @ Panorama








Acabei de ver:

a 2ª temporada de "The Strain"

a 5ª temporada de "How I met your mother"

a 5ª e última temporada de "Lost Girl"

terça-feira, outubro 27, 2015

Acabadinha de sair da AE de "O Último Caçador de Bruxas" :)


Cartaz do FilmeSinopse:
Um dos segredos mais sórdidos e bem guardados de todos os tempos é a existência de bruxas. Estes seres maléficos semeiam a morte e a dor por onde passam. Durante a guerra das bruxas contra os homens, os caçadores de bruxa estão dispostos defender a raça humana do seu poder maléfico. O mais corajoso de todos é Kaulder, o único que foi capaz de matar a rainha das bruxas e dizimar os seus seguidores. Porém, antes de morrer, ela amaldiçoou-o com o pior dos tormentos: a imortalidade. Por causa disso, Kaulder assistiu, impotente, à morte de todos os que amava. Décadas depois, ele ainda se dedica à caça às bruxas. Ao seu lado ele tem uma parceira improvável: Chloe, uma jovem feiticeira que, ao contrário das da sua estirpe, está determinada a salvar os humanos do poder do Mal. Com ela, Kaulder terá de impedir uma convenção internacional de magia negra cujo objectivo é espalhar uma praga pelo Mundo… 
Com realização de Breck Eisner, um filme de acção e aventura sobrenatural que conta com a participação de Vin Diesel, Elijah Wood, Rose Leslie, Ólafur Darri Ólafsson e Michael Caine.

Acabadinha de sair da AE de "Mune, o Guardião da Lua" =D


Sinopse:
No mundo das fábulas e histórias de encantar vive Mune, um pequeno fauno lunar muito tímido e pouco seguro de si. Quando é nomeado Guardião da Lua, responsável por trazer a noite e tomar conta do mundo dos sonhos, vê-se obrigado a aceitar a responsabilidade. Mas quando o Guardião das Trevas decide roubar o Sol, o pequeno fauno descobre em si uma coragem que nunca imaginou possuir. Assim, com a ajuda do arrogante Sohone, o Guardião do Sol, e da sua amiga Cire, uma frágil criatura de cera, Mune vive uma aventura extraordinária que mudará, para sempre, a forma como se vê a si mesmo.
Com realização de Alexandre Heboyan e Benoît Philippon, um filme de animação para toda a família que, na versão original, conta com as vozes de Michael Gregorio, Izïa Higelin e Omar Sy. Na versão dobrada em português as vozes são de Pedro Górgia, Isabel Silva e Nuno Eiró.

Foda-se, podia ter sido escrita por mim!

segunda-feira, outubro 26, 2015

Acabadinha de sair da AE de "Assim é Complicado" xD


Cartaz do FilmeSinopse:
Nancy (Lake Bell), de 34 anos, é inteligente, bonita… e solteira. Apesar de bem-sucedida em praticamente todas as áreas da sua vida, sente-se constantemente a fracassar nas relações amorosas. É assim que, depois de mais um romance desastroso, decide que é chegado o momento de assumir-se como solteira e continuar a viver o dia-a-dia da melhor forma possível. Certo dia, durante uma viagem a Londres para o aniversário de casamento dos seus pais, ela conhece Jack (Simon Pegg), um homem simpático e muito atraente que, por sinal, a confunde com uma rapariga com quem tinha marcado um "blind date". Levada pelo momento – e pela inegável atracção por Jack -, Nancy decide não desfazer o equívoco e assumir a identidade da outra pessoa. Assim, os dois passam um dia memorável. Porém, à medida que o tempo avança e a cumplicidade entre eles se estreita, maior se torna a dificuldade de Nancy em dizer a verdade… 
Uma comédia romântica sobre os equívocos do amor que conta com a realização de Ben Palmer segundo um argumento original de Tess Morris

Bora lá starbuckar!!


Dos anúncios mais fofos que já vi!

domingo, outubro 25, 2015

Não sei onde é o maior dilúvio...

se lá fora ou cá dentro.

Quem disse que o nº 13 dá azar?!


Melt me here? =P





Hoje é difícil amar-te.

Hoje é difícil amar-te. É difícil amar-te quando as coisas não correm bem, quando há obstáculos maiores que a vontade, quando não és aquela pessoa perfeita que sonhei. É dificil amar-te os defeitos e falhas e até mesmo as distracções. É difícil amar-te nos dias não, quando o mundo parece conspirar contra nós. É difícil amar-te quando não me fazes feliz e quando me desiludes. E era tão mais fácil desistir, dizer chega, não me sentir assim. Era tão mais fácil procurar outro que me preenchesse as falhas emocionais, pelo menos até ao próximo. E saltava assim de paixão em paixão, num trampolim infantil, evitando a montanha russa dos sentimentos. Partilhava-me sem nunca me dar, protegendo-me assim de ti. Porque hoje é difícil amar-te. E a dificuldade magoa-me e faz mossa, reduz em mim a plenitude do que deverias ser.

Thought to myself:

Drunk writing is always better than drunk dialing.