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Sentei-me e esperei por ti. Vi-te chegar ignorando a minha presença. Não deste por mim. E, em silêncio, observei-te um pouco mais. Imaginei-te meu. Aproximei-me de ti na penumbra da tua sombra e o teu cheiro inebriou-me. Quase que te toquei, quase que cedi ao impulso... Mas mesmo que o tivesse feito não o terias sentido - seria apenas um arrepio que atribuirias a uma brisa momentânea -, o meu toque não te aqueceria, e continuarias o teu caminho ignorando a minha presença.
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