sexta-feira, março 19, 2010

Republicar "O Filósofo Diletante"

Vozes de burro (não) chegam ao céu

Somos de facto parciais. Submetemo-nos às pequenas mesquinhices, à mediocridade do discurso feito, rarefeito e off the mark. Raramente alimentamos um sentido ético não sujeito a pequenas amizades de circunstância, preferências de ocasião ou imposições sociais. Somos politica e socialmente (in)correctos, mesmo quando essa atitude vai contra o bom senso e ameaça ferir o mais básico sentido de justiça.

Digo isto a propósito de uma discussão que tive aqui há uns tempos num Fórum no qual participei, também durante uns tempos. (...)

Resumindo, falta-nos a decência de sermos imparciais. Falta-nos o decoro ético. Temos de assentar as nossas decisões num claro sentido de justiça, só possível graças à maturação afincada, à ruminação, daquilo que realmente importa. Temos de nos livrar do capote das preferências mesquinhas, dos discursos ocos e dos lugares comuns comprados ao preço da fruta podre. Vozes de burro só chegam aos céus se deixarmos, se não tivermos uma atitude crítica, ética e decente. Eu não estou disposto a isso, nem que tenha de abdicar de muitos “amigos” com “poder de moderação” e “sabedoria da Feira de Odivelas”.

(In)confidência: Este foi mesmo escolhido a dedo!! Porque há pessoas que subestimam os outros e os seus amigos, especialmente aqueles que têm vastos conhecimentos informáticos (também conhecidos por hackers). Só que o cinismo paga-se na mesma moeda e enquanto isso eu divirto-me enquanto oiço os outros zurrar, sabendo que as vozes deles nunca vão chegar a lado nenhum... E o mais engraçado ainda é mesmo pensarem que eu não sei. A ingenuidade é uma coisa tão bonita!! And i rest my case!! Tenho coisas mais importantes e interessantes para fazer com o meu tempo.

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