No 
momento em que a história começa já só existem dois territórios no 
planeta: a Colónia e a Federação Unida da Bretanha (que ocupa todo o 
globo excepto o minúsculo espaço da Colónia). Entre estes dois 
territórios só há um meio de transporte chamado "A Queda". Douglas Quaid
 (Colin Farrel) é um simples operário e cidadão da Colónia com uma bela 
esposa (Lori, interpretada pela excelente Kate Beckinsale) que, um dia, 
decide ir à Rekall, uma empresa que se orgulha em transmitir aos seus 
clientes recordações excitantes que quase parecem reais na nossa mente. 
Quando o procedimento corre para o torto, Quaid é acusado de ser um 
espião e passa a ter o exército todo à sua perna. Enquanto foge para 
sobreviver, ele também procurará descobrir quem é (com a ajuda de 
Melina- interpretada por Jessica Biel) e qual o seu verdadeiro papel na 
guerra entre a Federação (e o seu ministro Cohaagen- interpretado por 
Bryan Cranston) e os rebeldes da Colónia.
Antes
 de mais, uma nota: eu não vi a versão original, por isso na minha 
análise não poderei tecer comparações com Arnolds, mulheres com três 
seios e viagens a Marte (que, aviso já, não estão presentes neste 
remake e que muita gente se tem queixado).
Visualmente o filme está arrebatador. Não só temos 
efeitos visuais de topo (saliento os soldados robôs), cenários 
interessantes, uma fotografia muito boa e 
planos muito bem coreografados (aquele plano contínuo a 360 graus que 
aparece no trailer com Quaid a matar os soldados todos é simplesmente 
dos mais fascinantes a que assisti em filmes). Só por esta ordem  de 
razões, o filme vale mais a pena visto numa tela grande, como o 
cinema.
As
 interpretações estão boas (umas melhores que outras, mas todas 
competentes), mas em minha opinião quem se destaca é Kate Beckinsale no papel de femme fatale.
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