Andamos tão embriagados com a ideia de amor, e com o medo de ficarmos sozinhos, que descuramos a percepção dos outros. Colorimos a imagem em filmes que mais são a preto e branco do que outra coisa e recusamo-nos a ver as partes feias. Criamos toda uma fantasia em que escolhemos acreditar, ao invés de nos munirmos de armas para enfrentar a realidade. E partimos o coração uma e outra vez mais, até dele nada restar. Porque de cada vez que ele se parte perdemos mais um bocadinho de nós no entretanto, bocadinho esse que tarde ou nunca recuperaremos. Preferimos estupidamente nos embebedar da ideia que nos tolda o juízo. E depois ainda nos auto-intitulamos como criaturas dotadas de inteligência...
quinta-feira, janeiro 30, 2014
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário