quarta-feira, fevereiro 01, 2012

Republicar "Crónicas Rosa Cuequinha"

A (suposta) vingança feminina.


Sabem aquelas pequeninas vinganças que se fazem quando estamos chateadas com alguma coisa que ele fez e pensamos "ai é? então vais ver só meu menino!". Pois. Não resultam.
Eu sei que os meninos não vão gostar de ler isto, mas é apenas para ilustrar uma metáfora acerca do funcionamento do cérebro masculino:

Quando queremos educar um cachorrinho que só faz asneiras, como é?
Ele fez cocó no tapete persa da sala em vez de fazer no jornal. Pegamos no cãozinho, damos a reprimenda logo, dizemos "nãaaoooo, cãozinho feeeeiiio" e levamos o cãozinho a cheirar a bela obra que ele fez. Ficando a bela cagada para nós limparmos.

Com os homens, tem de ser igual.
Tudo o que seja reprimenda algum tempo depois da cagadela feita, não funciona.
É que nem associam o castigo, a razão; simplesmente fazem aqueles olhos de bobby injustiçado e pensam "pffff mulheres, sempre a mesma coisa, são todas iguais" encolhendo os braços, achando que as mulheres são um ser altamente complexo.
E digo já, greve de sexo é o pior que se pode fazer. Ele pensa que estão com TPM, período, cansadas, chateadas, dor de cabeça, bitchy, qualquer coisa menos associar a algo que eles possam ter feito.
Aquilo é como o pêlo do cão, tem uma capa impermeável que não deixa resquícios de culpabilidade acercarem a pele, sequer.
Então, como mostrar que fizeram asneira sem ferir o orgulho próprio ao admitir que o que eles fizeram teve um efeito em nós?
Não mostram. Ou ficam caladas e seguem para bingo. Ou falam e, possivelmente, discutem, mas marcam uma posição.
Não se esqueçam de escolher as batalhas. Afinal, ninguém gosta de estar sempre a levar nas orelhas.
É que contrariamente aos cães, os homens quando levam no lombinho nem sempre voltam para vocês com o rabinho a abanar.

(estou a afeiçoar-me a esta metáfora, não sei se já perceberam?)

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