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Sinto-me cansada. O corpo dormente anseia por aquilo que não lhe posso dar. Descanso. Quero dormir mas sinto-me vergar perante a outra possibilidade. Há sempre outyra possibilidade. Nunca o sossego ou o silêncio. E o tempo doi a passar por mim. Sinto as mãos calejadas do nervosismo. E não sei o remédio. Um comprimido poderia ajudar. Ou dois! Ou quem sabe três! Ou o frasco todo... Quando dou por mim, estou inerte no frio, no chão, nas memórias que correm os segundos que me restam. E penso “ se ao menos alguém me salvasse”. E rezo.
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