Hoje, se o meu coração pudesse saltar-me-ia do meu peito e correria de braços abertos sem destino algum. Sinto-o a querer sair, palpita-lhe a vontade de correr livre enquanto se aprisiona cada vez mais na caixa toraxica que o prende. Inquieta-se-lhe o espirito por desejar o impossivel. Nunca desejou para si o comum ou o usual, ousou sempre sonhar mais alto e a cada degrau que subia sabia estar a juntá-lo à sua própria sepultura.
Talvez hoje se tenha apercebido que os seus sonhos nunca passaram disso mesmo, ou talvez acredite que realmente consegue voar. Talvez seja eu que o esteja a prender ou talvez seja a sua anatomia que não lhe permite ser mais do que realmente é.
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