Numa expedição à selva africana para investigar o local onde caiu um misterioso meteorito, John Greystoke e a sua mulher morrem num acidente de helicóptero. O único sobrevivente é Tarzan, o filho pequeno de ambos, que acaba por ser adoptado por uma família de gorilas que o acolhe como se fosse do seu próprio sangue. Durante mais de uma década, totalmente isolado de outros seres humanos, o rapaz cresce, sobrevivendo aos constantes perigos com que se depara. A sua existência altera-se quando, inesperadamente, vê chegar um grupo de mercenários enviado pelo mal-intencionado director geral da Greystoke Energies, a empresa que antes pertencera aos pais de Tarzan. O objectivo é encontrar o meteorito, que se supõe ser uma inesgotável fonte de energia e de riqueza. Para os enfrentar e salvar a selva da total destruição, Tarzan conta com a ajuda de Jane Porter, uma jovem que chega aquele lugar decidida a preservá-lo e por quem Tarzan se apaixona à primeira vista...
Realizado por Reinhard Klooss, um filme de aventura em animação computorizada que readapta aos nossos tempos a história clássica criada por Edgar Rice Burroughs em 1912, sobre o jovem órfão criado por macacos que cresceu para se tornar um herói da selva. Na versão portuguesa, as vozes são de José Fidalgo e Mafalda Luís de Castro.
(In)confidência:
Este filme começa de uma forma um pouco estranha, pelo menos para a história do Tarzan... é que começa com a queda de um meteorito na Terra e consequente erradicação dos dinossauros (o que logo aí já me deixou de pé atrás). É verdade que depois lá introduzem a temática do meteorito na história, mas ainda assim não deixa de ser uma temática estranha e completamente dispensável (é que, ainda que quisessem integrar a história do meteorito como fonte inesgotável de energia, esta primeira parte era totalmente dispensável!!).
A verdade é que até há ali um momento em que parece que a história se vai tornar interessante devido ao meteorito, e à fauna que o rodeia, e ao mistério que o circunda, mas o momento fica por ali mesmo...
Um ponto ultra mega negativo, e que eu não posso deixar de apontar, é o facto deste filme ser muito mau no que diz respeito à animação em si mesma. É que as personagens não têm expressões faciais... Ou seja, a cara das personagens não transmite as emoções que estão a viver, o que depois também não liga com os diálogos que reproduzem.
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