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Fechei-o bem. Abanei-o para ter a certeza que não faltava nada. Enchi-me de força e voltei a po-lo no peito. Chorei, mas limpei as lágrimas logo de seguida. As despedidas nunca são fáceis. Mas sabia que era aquilo que havia a fazer... Era melhor para ele ficar ali sossegadinho, fechado para ninguém o magoar. E fortaleci tudo à nossa volta. Criei muros para não deixar mais ninguém entrar. E ele ficou ali, simplesmente ali... Não disse nada. Deitou-se dentro de mim e adormeceu. E tenho a certeza que sonhou com o dia que voltaria a acordar, daqui a muito muito tempo...
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