sábado, abril 29, 2006

A claridade esconde-me na penumbra.

A minha mente voa à minha frente e eu não a consigo alcança-la quanto mais acompanha-la.

O silêncio acalma-me, ofusca-me, enerva-me.

Eu sou coerente mesmo quando não faço sentido.

Eu tenho o poder de ser aquilo que eu desejar. A questão é: será que tu mereces que eu deseje ser quem tu desejas e ambicionas encontrar?

Temes-me a mim? Ou a viver? Preferes que a vida viva por ti? E o que perdes nos entretantos em que não viveste porque estavas demasiado temente?

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