Escrevo-te em pequenas crónicas porque não sei viver-te por inteiro. A incerteza do futuro impede-me de te desfrutar plenamente no presente. E vivo assim este limbo de querer-te sem me conseguir dar por inteiro. Vivo no tempo verbal errado quando deveria era viver em ti. Gasto as palavras nas inutilidades do dia-a-dia, poupando-me ao precipício que és em mim. Guardo-te nos versos visto que não te consigo usar na vida real. E perco-te nas letras porque não te dou as palavras.
quinta-feira, janeiro 29, 2015
Pequenas crónicas de ti.
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