E se daqui a 10 anos tu me estiveres a dar a mão, eu vou-te dizer que sabia... que soube desde o primeiro momento. Posso não to dizer agora, mas direi-to então com toda a certeza de uma vida ao teu lado. Direi-te que nunca me partilhei na realidade contigo, porque já era tua desde sempre. E que todas as minhas dúvidas naquela altura (agora) eram (são) apenas medos de que aquilo que eu via (vejo) fosse (seja) uma ilusão deste coração que te espera à uma vida inteira. Falar-te-ei do medo que tinha de te estar a imaginar e que ainda que fosses imaginação minha nunca te teria imaginado tão perfeito para mim. Não que te julge perfeito, pois sei perfeitamente que não o és, mas conheço-te nas tuas imperfeições e defeitos e continuo a amar-te tal como és. E sei que passaram 10 anos e 10 anos mais, e tudo o que acontecerá será o acumular da tua certeza à minha. Sei que verás lá aquilo que eu vejo agora, e saberás então que o que eu sei agora também tu o sabias antes. Somos metades do mesmo inteiro. E é por isso que até agora nos sentiamos sempre incompletos, porque não nos tinhamos encontrado ainda.
sábado, janeiro 17, 2015
Metades do mesmo inteiro.
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