Tu nunca exististe.
Agora sei que te sonhei.
Nunca foste real.
Desenhei-te a preto e branco nas folhas rasgadas de mim.
E colori-te com as cores que não tinhas.
Fiz-te meu.
Como quando um mestre olha para a sua obra-prima.
Ou não teria sido eu a criar-te?
Enchi-me de orgulho.
Mas tu não eras real.
E uma mão cheia de nada continua a ser uma mão vazia.
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