quinta-feira, março 06, 2014

Arrependimentos

São muitos os arrependimentos que vamos acumulando ao longo dos anos. Mas os piores são aqueles que nunca poderíamos ter evitado mesmo se tivessemos agido de outra forma, porque nunca, em altura alguma, esteve na nossa mão o controlo sobre eles... independentemente do caminho que tomassemos, o resultado seria sempre o mesmo, como se fosse parte do nosso destino.

Destino... Sinto-me sempre impelida contra esta palavra. Como se a pudessemos responsabilizar por tudo, de bom ou de mau, tirando-nos qualquer envolvimento no resultado final. Livrando-nos a acção da consequência. Quase como se apenas fossemos meros peões num jogo do qual nem sequer temos noção de ser os participantes.

Mas lá está... Encontramo-nos sempre neste cruzamento do que poderíamos ter feito e do que nunca esteve ao nosso alcance, e a balança pende consoante o vento. Não há uma formula concreta e, muito menos, uma verdade especifica. Há apenas as incongruências do caminho que escolhemos (ou não) levar.

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