E ao pronunciar aquelas palavras mal sabia ele que seriam as suas últimas. Tinha assinado a sua sentença perante ela. Nunca mais partilharia aquela cama ou até mesmo o seu corpo... E ela, ao ouvir aquilo, olhara-o apenas, fintando o vazio que lhe ia na alma. Acenou-lhe com a cabeça em gesto de concordância e seguiu caminho. Abraçara-o antes, sem saber bem porquê. Num movimento automático. Talvez quisesse sentir aquele sentimento de "closure", já que não voltaria ali. Sabia-o. Mas ele não.
Aquele seria apenas mais um lugar por onde teria passado e nada mais. Um sitio perdido por entre as memórias. E enquanto seguia caminho não se lembrava sequer de se ter despedido, a não ser aquele abraço. Não tinha dito nada. Não tivera as palavras ou até mesmo a voz. A garganta secara-lhe enquanto sentia nos olhos a acumular-se tudo o resto. Mas não permitiu que ele o visse.
Aquele seria apenas mais um lugar por onde teria passado e nada mais. Um sitio perdido por entre as memórias. E enquanto seguia caminho não se lembrava sequer de se ter despedido, a não ser aquele abraço. Não tinha dito nada. Não tivera as palavras ou até mesmo a voz. A garganta secara-lhe enquanto sentia nos olhos a acumular-se tudo o resto. Mas não permitiu que ele o visse.
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