quarta-feira, julho 04, 2007

“A Rapariga Morta”, o novo filme da aclamada escritora/realizadora Karen Moncrieff (“Blue Car”) é um conjunto de cinco histórias sobre pessoas sem aparentemente qualquer relação, cujas vidas convergem à volta do homicídio de uma jovem rapariga.
“A Estranha” é sobre a mulher (Toni Collette) que encontra o corpo. A publicidade gerada sobre esta descoberta faz com que ela se consiga afastar do controlo da sua abusiva mãe (Piper Laurie) e criar uma ligação inesperada com o misterioso Rudy (Giovanni Ribisi).
“A Irmã” uma estudante universitária forense (Rose Byrne), está divida entre a pressão da mãe (Mary Steenburgen) em agarrar-se à esperança do regresso da irmã raptada e a vontade de seguir em frente com a sua vida. Ao examinar a rapariga morta, convence-se que encontrou o corpo da irmã desaparecida, livrando-se finalmente deste fardo.
“A Mulher” (Mary Beth Hurt) está presa numa relação amor/ódio com o marido (Nick Searcy). Uma descoberta terrível sobre a ligação dele com o homicídio da rapariga força-a a confrontar-se com o que pensava que sabia sobre ele – e sobre si própria.
“A Mãe” (Marcia Gay Harden) procura respostas sobre a vida da sua filha fugitiva e é confrontada com uma série de revelações que mudarão o rumo da sua própria vida. Ela recebe ajuda nesta busca através de uma rapariga perturbada – “The Prostitute” (Kerry Washington) que vivia com a sua filha.
“A Rapariga Morta” (Brittany Murphy) é um vulcão: energética, volátil, auto-destrutiva e explosiva com ataques de fúria incontroláveis. Também tem um lado muito inocente e infantil. Ela sonha em melhorar a sua vida e tornar-se numa boa mãe para a filha.
Os personagens de “A Rapariga Morta” estão relacionados não só pelas suas ligações a um homicídio brutal mas também pelos dissabores que enfrentaram nas suas vidas. O filme examina minuciosamente as suas próprias dificuldades em vencer ou render-se aos seus infortúnios. Tal como em “BLUE CAR”, Karen Moncrieff cria retratos multidimensionais de mulheres enquanto oscilam emocionalmente numa confusão de desejos contraditórios e receios.

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