A inspiração. Aquela musa que nos foge. O sentimento de tanto para dizer e a frustração de não ter nada para escrever. Ou ter, mas nada sair da ponta da caneta, como se a tinha falhasse. É angustiante esta necessidade de falar com a voz presa na garganta. Querer gritar e nada sair, ficar mudo. Esgotar-se-nos a palavra, de tal modo que pensamos nunca voltar a falar, e calar o que nos vai cá dentro. E fica aquela necessidade de nos expressarmos, de encontrar o desbloqueio, de derramarmos tudo para um simples papel. Como se esse simples papel tivesse capacidades curativas ou como se pudesse consumir todas as nossas mágoas.. como se fosse mais do que um mero veículo de comunicação. Mas independentemente do motivo pelo qual escrevemos, precisamos dela, da inspiração, como precisamos de respirar, para não sufocarmos. Precisamos dessa mulher fugidia que nos inspira.
sexta-feira, abril 01, 2016
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