sábado, setembro 12, 2015

Olá, Tristeza.

Olá amiga. Minha velha amiga. Já tinha saudades tuas. Diz-lhe que agradeço por te ter trazido. Ele tinha razão, fazias-me falta! Não saberia sequer o que fazer sem ti. Já não escrevo há tanto tempo... (Sabes que só escrevo contigo, não sabes? É o nosso momento especial. Sem ti nem faz sentido que seja doutra forma.) E já fazia uns meses que cá não aparecias. Eu sei. Eu sei que telefonavas de vez em quando, mas não é a mesma coisa. Quando moramos juntas é diferente...  As noites acordada a teu lado, a saltar sonos. As manhãs na cama a desfrutar de ti. Os dias intermitentes que passam em dormência por nós. A forma como me fazes tua e de mais ninguém. E és minha. Aí e sempre. És a amiga, a amante, a confidente. És tudo o que preciso. Preenches-me com um vazio que me adormece para o resto do mundo. Escondes-me. E, de ti, retiro-me até uma próxima vez.

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