Eu. Tu. Nós.
E foi assim que começou a construção. O sujeito individual uniu-se a outro e juntos descobriram a maravilha de outro pronome. Juntos já não eram sós, já não eram eles. Éramos nós. E a conjugação do verbo sabia a-mar. E num plural superavam-se na mediocridade do singular. Descobriam os sitios dentro de si que apenas dois poderiam abrir. O esforço conjunto de uma entrega partilhada, que lhes dava acesso a todo um outro mundo para lá do que sabiam, do que conheciam. Eram mais eles agora do que tudo aquilo que tinham sido antes.
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