quarta-feira, julho 01, 2009

A Última Casa à Esquerda


Hoje deixo-vos uma crítica a um remake de 1972 realizado na altura por Wes Craven (para alguns o mestre e senhor do terror). Este remake realizado por Dennis Iliadis apresenta-se muito completo a nível de história e interpretações e consegue mesmo prender os espectadores do princípio ao fim.
Sinopse: Duas adolescentes são raptadas e torturadas por um grupo de psicopatas. Mais tarde o grupo liderado por um fugitivo à polícia (Krug), refugia-se numa casa ali perto, mas o que eles não sabem é que essa mesma casa é dos pais de uma das adolescentes que torturaram, e quando os pais descobrem o que este grupo fez à filha, resolvem fazer justiça pelas próprias mãos.
Critica: Actualmente os filmes de terror norte-americanos têm vivido quase exclusivamente de remakes de filmes dos anos 70 e 80 e ”Last House on the Left” não é excepção. É um remake de 1972 realizado por Wes Craven que vê agora um remake muito bem feito por Dennis Iliadis.
Não vi o filme original, logo não posso fazer comparações, mas nem por isso vou deixar de fazer uma avaliação completa e como já disse várias vezes aqui no blog, não sou contra remakes, desde que sejam bem-feitos.
Quero adiantar desde já que o ponto forte do filme é sem dúvida a sensação de ameaça que vai crescendo ao longo da trama, e o jogo do rato e gato entre o grupo de psicopatas e a os pais da adolescente que foi brutalmente espancada e violada. A certo momento, temos mesmo a sensação que os ”psicopatas” passaram de predadores a presa e isso provoca um gostinho de justiça e de satisfação ao espectador (pelo menos a mim provocou).

Last House on the Left afasta-se um pouco das tendências/clichés e repetições que a maioria dos filmes de terror apresenta actualmente…e embora não seja muito criativo, tem uma história que envolve completamente o espectador. Só tenho pena não terem dado no inicio do filme, mais alguns minutos à relação que Mari (Uma das adolescentes espancada) tinha com os pais, pois os minutos que deram foram muito poucos para o espectador criar uma relação de compaixão com a família da jovem.
As interpretações no geral são muito boas, apresentando um dramatismo muito credível…Nenhum dos actores ganha um destaque em especial, o que neste género de filme de certa maneira até é bom. A banda sonora também acompanha o filme de uma maneira correcta e a certos momento juntamente com as imagens consegue provocar um sentimento de ”mau estar” no telespectador.
É um filme suficientemente bom para cativar a maioria das pessoas, principalmente porque mantém a mesma qualidade do principio ao fim, entretendo bem o telespectador. Eu pessoalmente gostei bastante, pois é um tipo de filme que gosto e como disse, está muito bem feito.



(In)confidência: No fim, por incrivel que pareça, ele arranja o microondas!! =)
Com o patrocinio da Yorn.

2 comentários:

Efeito Cris disse...

então tu que não gostas de terror.... foste ver mais um de terror e que tal?

dá-me a tua opinião sincera

Marta da Cunha e Castro disse...

Eu? Miguinha, tás a confundir... Eu adoro filmes de terror. Normalmente, não vejo é nenhum filme de terror de jeito.

Este filme é girinho. Não mete muito medo. Podes ir ver =)