Depois de "Broken Flowers - Flores Partidas", protagonizado por Bill Murray, "Os Limites do Controlo" é o novo filme do aclamado realizador Jim Jarmusch. Filmado inteiramente em Espanha, junta o realizador a Christopher Doyle, o emblemático director de fotografia de filmes como "Disponível para Amar" (In The Mood For Love) e "Paranoid Park". O resultado é visualmente deslumbrante: a luz, as cores e a arquitectura espanholas são transformados em pinturas de rara beleza.
Isaach de Bankolé é o misterioso protagonista de "Os Limites do Controlo". Amigos há quase 25 anos, este é o quarto filme em que o actor colabora com o realizador, e esta personagem foi escrita especificamente para ele. O mesmo aconteceu com outros actores que nos habituámos a ver nos filmes de Jarmusch, como Tilda Swinton e Bill Murray, mas não só, também Paz de la Huerta, Youki Kudoh, e outros, tiveram direito a personagens escritas à medida. O elenco de luxo, oriundo um pouco de todos os cantos do mundo, compõe um conjunto impressionante de personagens que adensa a aura de mistério que envolve esta estranha conspiração.
O título do filme foi retirado de um ensaio escrito nos anos 70 por William S. Burroughs sobre a linguagem enquanto mecanismo de controlo. Embora só tenha pedido emprestado ao ensaio o título e não tenha incorporado o seu conteúdo no filme, o texto de Burroughs levou o realizador a questionar a nossa percepção das coisas e a forma como podem ser controladas. Enquanto inspirações directas para "Os Limites do Controlo", Jarmusch refere o filme "Point Blank", de John Boorman, maioritariamente do ponto de vista estilístico, e os filmes de Jacques Rivette. Estes abraçam a ideia de uma conspiração que não se consegue desvendar totalmente e que cresce entropicamente, de tal forma que no final do filme se percebe ainda menos sobre ela do que no início porque cresceu até ficar fora de controlo.
O que "Os Limites do Controlo" tem em comum com os filmes anteriores de Jarmusch é a ideia de um forasteiro numa terra estranha. Em termos de estilo, o filme está mais próximo de "Homem Morto" ("Dead Man") e em termos de narrativa provavelmente de "Ghost Dog: O Método do Samurai" ("Ghost Dog: The Way of the Samurai"). Um filme belo e misterioso passado numa Espanha, ao mesmo tempo familiar e estranha, emoldurada por esta conspiração obscura.
Isaach de Bankolé é o misterioso protagonista de "Os Limites do Controlo". Amigos há quase 25 anos, este é o quarto filme em que o actor colabora com o realizador, e esta personagem foi escrita especificamente para ele. O mesmo aconteceu com outros actores que nos habituámos a ver nos filmes de Jarmusch, como Tilda Swinton e Bill Murray, mas não só, também Paz de la Huerta, Youki Kudoh, e outros, tiveram direito a personagens escritas à medida. O elenco de luxo, oriundo um pouco de todos os cantos do mundo, compõe um conjunto impressionante de personagens que adensa a aura de mistério que envolve esta estranha conspiração.
O título do filme foi retirado de um ensaio escrito nos anos 70 por William S. Burroughs sobre a linguagem enquanto mecanismo de controlo. Embora só tenha pedido emprestado ao ensaio o título e não tenha incorporado o seu conteúdo no filme, o texto de Burroughs levou o realizador a questionar a nossa percepção das coisas e a forma como podem ser controladas. Enquanto inspirações directas para "Os Limites do Controlo", Jarmusch refere o filme "Point Blank", de John Boorman, maioritariamente do ponto de vista estilístico, e os filmes de Jacques Rivette. Estes abraçam a ideia de uma conspiração que não se consegue desvendar totalmente e que cresce entropicamente, de tal forma que no final do filme se percebe ainda menos sobre ela do que no início porque cresceu até ficar fora de controlo.
O que "Os Limites do Controlo" tem em comum com os filmes anteriores de Jarmusch é a ideia de um forasteiro numa terra estranha. Em termos de estilo, o filme está mais próximo de "Homem Morto" ("Dead Man") e em termos de narrativa provavelmente de "Ghost Dog: O Método do Samurai" ("Ghost Dog: The Way of the Samurai"). Um filme belo e misterioso passado numa Espanha, ao mesmo tempo familiar e estranha, emoldurada por esta conspiração obscura.
(In)confidência: O pior filme de sempre!!! Se é que se pode chamar aquilo um filme... É que nem sequer aguentei ficar na sala até ao fim, ameio vim-me embora...
Com o patrocinio da Take.
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