terça-feira, fevereiro 25, 2014

Visionamento de "O congresso" - Critica

Cartaz do Filme
Sinopse: 
Robin Wright, interpretando-se a si própria, recebe uma oferta de um estúdio importante para vender a sua identidade cinematográfica: ela será digitalizada e serão criados vários clones digitais seus que podem ser usados sem restrições em qualquer filme de Hollywood – mesmo os mais comerciais e que a actriz no passado recusara fazer. Em troca, Robin receberá uma avultada quantia, e o estúdio promete-lhe que fará com que o seu clone digital nunca envelheça e fique jovem para sempre. Mas mais importante que isso, com esse dinheiro, Robin poderá ajudar o filho que sofre de uma doença rara. O contrato será válido por 20 anos.

(In)confidência:
Este novo filme de Ari Folman, o realizador de "A Valsa com Bashir", é baseado no conto de ficção científica chamado "The Futurological Congress" do polonês Stanislaw Lem. Na sua versão original, a história narra a história de um homem que está imerso numa sociedade onde a realidade é alterada e substituída por um gás alucinógeno, mas nesta adaptação a protagonista é uma mulher, Robin Wright que se representa a si mesma.
O filme é uma mistura de animação e live action, em que o live action vai dado lugar à animação, até só isso restar. Um conceito completamente inovador.
Na minha opinião, este é um filme de uma estranha e rara beleza, em que o mundo da imaginação se cruza com o da realidade. Uma parábola a sociedade em que vivemos, em que uma droga mágica que nos permite alucinar e transformar naquilo que somos, ou melhor, naquilo que gostavamos de ser, ainda que num mundo animado e de pura imaginação. Mas, aliás, só poderia ser mesmo assim, num mundo em que a parte fisica não aparece como uma limitação do ser humano.
Ouso mesmo dizer que um filme como este podia facilmente ter brotado de um qualquer artista do surrealismo.
"O CONGRESSO",  estreia a 13 de Março em exclusivo nos cinemas UCI El Corte Inglés e no UCI Arrábida. E eu aconselho vivamente.

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