Sinopse:
Eles vivem numa cidade melancólica, triste e desesperada, onde a taxa de suicídio aumenta de ano para ano. Para levar a vida, esta família ganha o seu sustento com a loja mais concorrida da cidade, a loja dos suicídios, onde disponibiliza todo o material para sossegadas formas de pôr fim à própria vida. Tudo corre como esperado até nascer Alen, o terceiro filho. Ao contrário de toda a gente daquele lugar, ele é a verdadeira encarnação da alegria de viver. Assim, à medida que cresce, aquele menino vai alterar a dinâmica familiar, contaminando, com as suas gargalhadas e energia positiva, um mundo absolutamente avesso à felicidade. E até na loja, sem que alguém se aperceba, começa a evitar os suicídios dos clientes, ao dar-lhes motivos para olharem o mundo de uma outra maneira...
Primeiro filme de animação do realizador Patrice Leconte ("Rua dos Prazeres", "10 Dias para Encontrar um Melhor Amigo"), é baseado na novela homónima escrita, em 2007, pelo francês Jean Teulé.
(In)confidência:
Numa época de crise não há melhor negócio que uma Loja de Suicidios, onde se pode encontrar um pouco de tudo: venenos, armas, a até mesmo cordas para enforcamento... Um presente para oferecer ou até para si mesmo para lhe alegrar um dia cinzento! É mais ou menos assim que nos é apresentada esta nova animação que nos surge pelas mãos do estreante Patrice Leconte.
Apesar de, no geral, ter gostado bastante deste filme, em grande parte pelo seu humor negro e inteligente, sou da opinião que a parte musical era claramente dispensável ou então que poderia ter sido francamente reduzida a uma ou a duas canções.
Ah, e desenganem-se porque este filme ainda que com um tom musical e um final digamos que feliz (final esse que eu preferia que tivesse sido outro, porque de certa forma é como se o filme perdesse aquele noir o que vai caracterizando ao longo da narrativa), é tudo menos infantil.
Pelo seu humor negro e tom depressivo, sou da opinião que este livro deveria ter sido adaptado para o cinema pelo realizador Tim Burton.
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