quarta-feira, abril 10, 2013

Visionamento - Celeste e Jesse para sempre - Review

Sinopse: 
Celeste (Rashida Jones) e Jesse (Andy Samberg) conheceram-se na escola, casaram-se cedo e agora estão cada vez mais distantes um do outro. Com 30 anos, Celeste é a decidida proprietária de uma empresa de consultoria de media, Jesse está novamente desempregado e sem pressa para fazer qualquer coisa da vida. Celeste está convencida que a melhor coisa a fazer é divorciar-se de Jesse – ela está no auge da sua vida, ele está sem qualquer rumo, e se decidirem avançar já com o divorcio pelo menos podem continuar bons amigos. 
Jesse aceita passivamente essa transição para a amizade, apesar de ainda estar apaixonado por Celeste. Mas à medida que a separação se vai tornando uma realidade, Celeste apercebe-se que foi o elemento dominador na relação, e sente que a sua decisão de se separar, que antes lhe parecia madura e sensata, foi antes impulsiva e egoísta. Mas o momento desta descoberta é tudo menos fortuito. Durante as mudanças turbulentas que vão ocorrendo nas suas vidas e nos seus corações, Celeste e Jesse acabam por descobrir que, para amar alguém verdadeiramente, podemos ter de deixar essa pessoa partir.

 
(In)confidência:
Há quem diga que este é o "500 dias com Summer" de 2012 (sim, porque este filme já saiu em 2012, apesar de só agora ter chegado até nós), e embora até tenha gostado do filme não posso concordar com a afirmação, há qualquer coisa de mágico naquele que se apresenta desde logo como não sendo uma história de amor mas sim uma história sobre amor que neste não se encontra (mas eu também sou um pouco suspeita sobre este assunto, visto o "500 dias com Summer" ser dos meus filmes favoritos!).
Ao contrário das tipicas comédias românticas, este filme não parte da premissa de boy meets girl and they live happliy ever after mas sim do que acontece depois, centrando-se no fim de um casamento entre dois melhores amigos que não sabem muito bem nem o que esperar um do outro agora que tudo acabou nem lidar com o que ainda sentem um pelo outro.
A verdade é que o fim de uma relação nunca é fácil, seja ela a bem ou a mal, e quando se ama profundamente alguém, de certa forma, esse amor nunca chega a morrer totalmente. Daí, na maior parte das vezes, as pessoas não conseguirem ficar amigas, mesmo quando partilharam toda uma vida com a outra. É dificil seguir em frente. E é ainda mais dificil admitir que, por vezes, o amor só não chega. E é disso mesmo que este filme nos fala. Sem os clichés a que estamos habituados, este filme, ainda que não sendo brilhante, consegue ser muito terra-a-terra e honesto, apresentando-nos duas personagens por quem nos conseguimos facilmente apaixonar, especialmente Celeste, e em que muitas pessoas se vão rever.
Muito boa é de facto também a banda sonora que encaixa que nem uma luva.
Na memória fica-me uma frase que foi dita sobre os desgostos de amor... Alguém perguntava se com a idade as coisas melhoravam, e Celeste responde que não, mas que nós melhoramos.



“Is it possible to stay friends after separating? Can you preserve the best parts of a relationship without taking time to process the worst parts? Can you love someone to the moon and back but still not be ‘right’ for each other? These were questions that seemed to be common amongst people in our generation.
Ultimately, we wanted to make a comedy about a broken heart. What it’s like to endure real heartbreak. How devastating it can be, how funny, and how you feel like the whole world is ending. But the world doesn’t end. You don’t die. And you do grow.”
-WRITERS’ STATEMENT by Rashida Jones & Will McCormack on their movie, Celeste and Jesse Forever
“Is it possible to stay friends after separating? Can you preserve the best parts of a relationship without taking time to process the worst parts? Can you love someone to the moon and back but still not be ‘right’ for each other? These were questions that seemed to be common amongst people in our generation.
Ultimately, we wanted to make a comedy about a broken heart. What it’s like to endure real heartbreak. How devastating it can be, how funny, and how you feel like the whole world is ending. But the world doesn’t end. You don’t die. And you do grow.”

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