quarta-feira, abril 10, 2013

AE A melhor oferta - Review

Sinopse: 
Pode ser entendido como um filme sobre arte, vista como a sublimação do amor, mas também como um filme sobre o amor, visto como o produto da arte. 
Virgil Oldman é um homem solitário e cultivado, cuja relutância em conviver com outras pessoas, em especial mulheres, só é igualada pela completa obsessão com que pratica a sua profissão de antiquário. Ele nunca esteve bem perto de outro ser humano, nem mesmo de Robert, o seu único amigo – um jovem e eficiente restaurador de aparelhos mecânicos de todas as eras. 
No dia em que completa 63 anos, Virgil recebe uma chamada de uma jovem que lhe pede que trate da venda de algumas obras de arte da família. Mas quando chega a hora de fazer a primeira visita ao local, a rapariga não aparece nem, por várias razões, está presente para o inventário, o transporte e o restauro das peças. 
Mais do que uma vez, Virgil vê-se tentado a abandonar o que não parece mais do que uma aborrecida confusão, mas em todas as ocasiões a jovem e misteriosa rapariga, fechada no seu mundo obsessivo, convence-o a continuar. E com isto, a vida do velho antiquário começa a dar uma inesperada reviravolta. É Robert que o ensina, passo a passo, a conquistar o coração de uma jovem que tem medo do mundo e, apanhado no meio deste estranho jogo de xadrez, Virgil cedo se vê arrebatado por uma paixão que irá mudar a sua cinzenta existência para sempre.

(In)confidência:
Nas palavras de Virgil Oldman (Geoffrey Rush), o protagonista de "La Migliore Offerta", existe sempre algo de autêntico numa falsificação de uma obra de arte, e este filme é de facto uma obra de arte por parte de Giuseppe Tornatore, onde parece que até os sentimentos podem ser falsificados. 
Acompanhada por uma banda sonora a cargo do mestre Ennio Morricone, este filme transporta-nos através da obsessão hitchcockiana de um conceituado leiloeiro por uma estranha e bela mulher que padece de agorafobia, nunca deixando de nos supreender com belos e magestosos planos e obras de arte e as excelentes performances por parte de Geoffrey Rush e Sylvia Hoecks.
Recomendo!

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