terça-feira, julho 13, 2010

A origem


O ansiado novo filme de Christopher Nolan de seu nome Inception já se encontra nas salas de cinema e promete ser um sucesso de bilheteiras. Há até quem já o aponte como o melhor filme de 2010.

Christopher Nolan é considerado por muitos como o rei do cinema mainstream e a verdade é que este realizador tem o poder de conseguir surpreender a cada filme, presenteando-os sempre com filmes únicos e que conseguem revolucionar a própria visão de cinema que temos. Exemplos disso mesmo são os aclamados : Memento, Insomnia, The Prestige, e The Dark Night. Mas, desta vez, Christopher Nolan conseguiu superar tudo o que já tinha feito, implementando um ritmo frenético àquilo que ouso dizer ser a sua master piece (não tivesse o argumento deste filme ter levado 10 anos a ser escrito).

Inception traz-nos a história de Dom Cobb (Leonardo DiCaprio), uma especie de espião corporativo, um profissinal que tem a capacidade de extrair qualquer segredo da mente de alguém enquanto esta se encontra num sono profundo, ou seja quando quando o seu sunsconciente se encontra mais activo e a sua mente mais vulneravel. Para tal, Dom tem de recorrer a um “arquitecto”, que tem a função de criar o mundo que é induzido àquele que sonha, dando assim a oportunidade a Dom de entrar no subconsciente do seu alvo de forma a interagir com este e a roubar-lhe o seu segredo.

Inception, que foi traduzido para A Origem em português mas que na realidade deveria ter sido traduzido para “Implantação”, traduz-se no acto de implantar uma ideia no subconsciente da pessoa-alvo, ao invés da extrair. O que, segundo Cobb, é um acto complexo e quase impossivel, além de ser algo extramente perigoso, porque uma ideia consegue ser o parasita mais resistente que existe, dado que apenas uma ideia numa mente humana pode construir cidades, pode transformar o mundo e reescrever todas as regras.

E é exactamente para implantar uma ideia na mente de um herdeiro de uma companhia poderosa, e com tal fazer com que o alvo desmembre o vasto império que o seu pai lhe delega, que Cobb é contratado por Saito (Ken Watanabe), um empresário concorrente desse império. Em troca, Saito promete a Cobb iliba-lo de todas as acusções que pendem sobre si, podendo este deixar de ser um fugitivo internacional e regressar a casa.
Mas se implantar uma ideia na mente de alguém já era uma acção praticamente impossivel, tudo se torna ainda mais dificil quando é a própria mente de Cobb que conspira contra o plano, perseguindo-o pelo assassínio da sua esposa (Marion Cotillard).

Um dos aspectos chaves deste filme, além do argumento complexo e inteligente, é, sem duvida, a qualidade do elenco, que conta com:



Leonardo DiCaprio, que tem uma legião de fãs desde o inicio da sua carreira, e que tem vindo a dar provas do seu grande talento e da sua inteligencia cinematografica na escolha dos ultimos papeis que tem interpretado, como é o caso de The Departed e Shutter Island, entre outros, mostrou mais uma vez o porquê do seu sucesso.

Joseph Gordon-Lewitt, que foi uma supresa deliciosa no papel que interpreta, muito diferente de tudo aquilo que nos tem habituado. Notou-se uma clara evolução enquanto actor desde os seus tempos de “O terceiro calhau a contar do sol”.

Ellen Page,
muita conhecida pelo seu papel em Juno, mas que já tinha dado provas do seu enorme talento em Hard Candy, aqui apareceu um pouco mais apagada mas também um pouco devido ao papel secundário que interpretava.

Marion Cotillard
é claramente uma mulher de uma presença e força inconfudivel, uma verdadeira deusa do mundo cinematogarfico francês, e neste filme aparece-nos como a femme fatale que é.

Outro ponto a assinalar neste filme é a banda sonora a cargo de Zimmer e a fotografia de Wally Pfister, que complementam e intensificam cada momento no ecran.

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