Dentro de duas semanas, chega ao cinema o quarto filme da saga Shrek, o “Shrek para Sempre” e eu já tive a oportunidade de o ver =)
O novo filme de animação de Mike Mitchell chega-nos em 3D e com um Shrek mais adulto.
Apesar de ter sido anunciado que esta saga seria composta por seis filmes, este filme está a ser promovido como o último da saga, o que deixará muitos fãs tristes.
Nesta nova aventura, Shrek, agora casado com Fiona e pai de filhos, aparece-nos como um homem de familia que sente falta dos seus tempos de ogre, em que era assustador e temido.
Levado pela nostalgia, Shrek assina um contrato com o duende Rumpelstiltskin, em que troca um dia da sua vida por um dia sem compromissos, em que pode voltar a ser tudo aquilo que deseja: um ogre temido. Mas Shrek acaba por ser enganado por Rumpelstiltskin, que o atira para uma versão distorcida do seu pr´prio reino.
Neste universo paralelo, Rumpelstiltskin é rei, os ogres são perseguidos, o Burro é um intelectual, Lord Farquaad ainda está vivo, o Gato da Botas já não é o Don Juan doutrora, e Fiona é uam fora da lei. Mas, pior do que tudo, neste universo Shrek e Fiona nunca se chegaram a conhecer porque Shrek nunca chegou a nascer. É que o dia que o Rumpelstiltskin roubou foi trocou com Shrek, sem este saber, foi o do seu nascimento, o que significa também que mal as 24horas desse dia acabem Shrek não tem uma realidade a que voltar.
Mas tal como em todos os contos de encantar, todos os pactos têm uma clausula de rescisão (e este não podia fugir à regra!): apenas o beijo do amor verdadeiro pode quebrar o feitiço. Mas como pode Shrek receber um beijo do amor verdadeiro se o seu amor nesta realidade nunca o chegou a conhcer e a apaixonar-se por si?!
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As criticas em torno deste filme têm se destacado pela negativa, dado que o mesmo tem sido acusado de ser o mais fraco da série, faltando-lhe a audácia de criatividade que estava tão patente nos seus antecessores e apelando para o lado emocional como numa tentativa de salvar a epopeia de Shrek. Mesmo o facto de o filme ser em 3D tem sido desvalorizado, sendo dito que o mesmo não era necessário e que não vem trazer qualquer mais valia ao filme.
Apesar de até ter gostado bastante do filme, e deste filme ser claramente superior e melhor do que o seu precessor, Shrek para Sempre peca pelo facto de tentar ser uma comédia dramática usando formulas já testadas. E, na minha opinião, o filme torna-se demasiado adulto para o seu público-alvo, que será um público mais infantil.
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