terça-feira, agosto 11, 2009

Nunca é Tarde Demais Para Amar


Inge (Ursula Werner) já passou dos seus sessenta, está casada há 30 anos e ama o marido Werner (Horst Rehberg). Mas, inesperadamente, é atraída por Karl (Horst Westphal), um homem mais velho, já com os seus 76 anos. Houve troca de olhares, atracção, paixão, sexo. Ela não pediu, simplesmente aconteceu. De repente Inge sente-se de novo uma jovem...

Comentários do realizador:
«Eu queria contar esta história de amor como se eles fossem jovens, porque tinha a sensação de que isto simplesmente não existia no cinema. Sempre me questionei porque é que no cinema e na televisão ter uma certa idade é apenas considerado como um lado sentimental da vida ou com histórias meio românticas e complicadas, mas ainda hesitantes em despertar um sentimento específico. Este tipo de kitsch preguiçoso e magro, para onde ninguém está realmente a olhar, mas onde tudo está constantemente bloqueado ou desfocado, aborrece-me totalmente.
NUNCA É TARDE DEMAIS PARA AMAR é um filme não só sobre o amor e a sexualidade entre pessoas idosas, mas também uma história muito natural sobre o amor e o sofrimento, e de como é difícil suportar o medo de amar.»

(In)confidência: Um filme demasiado alternativo para mim... Depois de 15 minutos de filme, decidi me vir embora, porque achei que aqueles 15 minutos já me tinham traumatizado para o resto da vida...

6 comentários:

Fábio Silva disse...

Admito que o filme é um bastante alternativo mas perdeste a parte principal do filme. Penso que a mensagem principal do filme é que as pessoas apaixonam-se independentemente da idade, mesmo quando chegamos aos 60 e tais anos, mesmo que não o desejemos, podemos perfeitamente apaixonarmo-nos por alguém.
Só que depois aprendemos que tudo tem consequências...

Marta da Cunha e Castro disse...

Ainda assim... a mensagem podia ser passada de outra forma.

Marta da Cunha e Castro disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Marta da Cunha e Castro disse...
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efeitocris disse...

então o que viste que te traumatizou tanto?

acho que vou ver - gosto de paixões na eterna idade! Acho simplesmente brutal, a possibilidade de sermos capazes de julgar que amamos uma vida inteira e já quase no fim, a vida surpreende-nos quando julgamos que não há nada pra acontecer!

Marta da Cunha e Castro disse...

Sexo na terceira idade não é propriamente a minha coisa =P