Hoje matei-te como quem corta um erva daninha do seu belo jardim, embora mais me tenha parecido como se tivesse cortado um braço meu ou uma perna minha... de tão cravado que já estavas em mim. Mas calei-te. Calei essa voz que teimava em falar dentro de mim, que me sussurrava ou ouvido e que não me deixava dormir. Neguei-te os direitos que detinhas sobre mim. Os direitos que exigias sem sequer os pedires. Os direitos que estupidamente possuias. Retirei-te qualquer capacidade de me magoares mais. E hoje, sei que vou dormir descansada pela primeira vez em muito tempo.
quarta-feira, julho 02, 2014
E, hoje, sei que vou dormir.
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