As pessoas vivem tão fechadas na sua própria realidade que nunca vão ver para lá disso, e acabam por viver sempre dos seus à prioris. A realidade é que cada vez menos as pessoas se conhecem e se tentam conhecer. Não nos podemos acomodar e viver quase como que dormentes ao longo da vida. Tem de haver uma abertura ao conhecimento de outras realidades. E a ideia pré-concebida sobre algo que não conhecemos adultera a nossa disponibilidade perante os outros. Temos que descontruir os paradigmas que achamos que estão certos, porque senão tudo o que poderá haver é uma conversa de surdos por oposição de ideias. E o que se vai desenvolver, se não houver receptividade, é um clima de desinteresse e indiferença. As visões antagónicas sobre a mesma coisa só existem para dar lugar a uma coisa: a uma abertura de horizontes, por intercepção de ideias. Desta forma, devemos ter uma posição critica perante nós mesmos, para que possamos ser uma melhor versão de nós mesmos. O ideal era mesmo cada um de nós ter um sininho Pavlov, mas à falta dele teremos de ser nós próprios a conservar a nossa marca pessoal, a manter-nos fiéis a nós mesmos, porque no fim do dia somos nós - e apenas nós - que temos de viver todos os dias connosco próprios. Assim sendo, há que trabalhar o intrinseco, porque os outros também acabam por ser um reflexo de nós mesmos.
sábado, julho 05, 2014
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