E é a tristeza do vazio dos dias que me inunda. É a certeza de não te ver amanha nem depois. É o não ter as tuas mãos aqui. É o não sentir o teu cheiro ou a tua respiração bem próxima. É o andar descalça por aí, na esperança de sentir um pouco mais. É tudo isso. E é um tudo que acaba por ser nada. Como se na minha foz não houvesse onde naufragar. Faz-me mal esta saudade... Não sei o que fazer com ela. Já pensei em afogá-la, mas de mim não brotam as lágrimas necessárias para que tal aconteça. Enquanto isso, fico sentada no meu canto escuro, de mãos nos joelhos, à espera que a porta diante de mim se abra.
sexta-feira, abril 04, 2008
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