Aqui a minha mente percorre os seus caminhos tortuosos e materializa o mundo em que vive. Aqui nasço e vivo dentro de mim própria. Aqui sou eu e apenas eu, sem qualquer artificio ou algo no género que te faça gostar mais de mim. Aqui me tens, assim, tua.
Não posso deixar que te leveO castigo da ausência,Vou ficar a esperarE vais ver-me lutarPara que esse mar não nos vença.Não posso pensar que esta noiteAdormeço sozinho,Vou ficar a escrever,E talvez vá vencerO teu longo caminho.Quero que saibasQue sem ti não há lua,Nem as árvores crescem,Ou as mãos amanhecemEntre as sombras da rua.Leva os meus braços,Esconde-te em mim,Que a dor do silêncio (X 2)Contigo eu vençoNum beijo assim.Não posso deixar de sentir-teNa memória das mãos,Vou ficar a despir-te,E talvez ouça rir-teNas paredes, no chão.Não posso mentir que as lágrimasSão saudades do beijo,Vou ficar mais despidoQue um corpo vencido,Perdido em desejo.Quero que saibasQue sem ti não há lua,Nem as árvores crescem,Ou as mãos amanhecemEntre as sombras da rua.
P.S. Uma das musicas mais bonitas do Pedro Abrunhosa...
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