sexta-feira, junho 15, 2007

A Humanidade está a repousar numa bomba relógio.
Se a grande maioria dos cientistas mundiais tiverem razão, temos apenas 10 anos para evitar uma grande catástrofe, a qual pode destruir o nosso planeta com condições meteorológicas agressivas, inundações, epidemias e ondas de calor que ultrapassam tudo o que já passámos.
Se isto parece uma receita de ruína – pense outra vez.
Do realizador Davis Guggenheim, o êxito do Festival de Cinema de Sundance, “Uma Verdade Inconveniente”, oferece-nos a visão apaixonada e inspiradora da cruzada de um homem para parar o progresso mortal do aquecimento global, esclarecendo todas as ideias erradas que se encontram associadas a este problema. Este homem é o antigo Vice-presidente dos EUA Al Gore, o qual depois da derrota nas eleições de 2000, voltou à sua cruzada de ajudar o planeta de uma mudança catastrófica.
Nesta esclarecedora descrição de Al Gore e a sua jornada de apresentação do seu “show de aquecimento global”, ele também prova a si próprio que é uma das pessoas mais mal entendidas da vida pública da América moderna.
Com compreensão, inteligência e esperança, “Uma Verdade Inconveniente” traz-nos os argumentos persuasivos de Al Gore, que nos explicam que já não podemos olhar para o problema do aquecimento global como uma questão política, mas sim como o maior desafio global que teremos de enfrentar.

4 comentários:

Nuno Alves disse...

Não sabia bem para o que ia quando entrei na sala de cinema, mas sem dúvida que sai de lá bastante agradado com o filme/documentário.
Para além de se apreender umas "coisitas", o documentário é também muito interessante.
Ide ver, ide!!! (Tu não, que já o viste uma vez =P)

Marta da Cunha e Castro disse...

Lol. Por acaso... O filme é realmente muito bom. Supreendeu-me bastante, pela positiva. Ilucida as pessoas para o que realmente se passa, porque acho que em geral as pessoas podem saber o que é o aquecimento global e a poluição mas não tem uma concreta ideia do que pode realmente vir a acontecer. Além disso, também não tem a noção de como se processam as coisas nos E.U.A.. Só tenho mesmo a dizer, para finalizar, que os americanos são mesmo estúpidos...com um gajo inteligente e escolhem o Bush...

Anónimo disse...

Ainda não vi o filme todo mas já vi algumas partes e sei que estamos a destruir o planeta aos poucos. Eu não tenho carro e quando tiver será no minimo um hibrido! Bem basta ter que levar com a poluição dos outros! Uso energia solar e pretendo continuar a investir nessa área. Poupa-se dinheiro e protege-se o meio ambiente. Aconselho a fazerem o mesmo! Pena muito poucos pensarem assim!

João Marcelo disse...

Cuidado com a manipulação... o filme é político (altamente político!!!) e assemelha-se mais a um tempo de antena partidário do que a um documentário.
Al Gore escolheu há vários anos a questão ambiental (especificamente, os gases com efeito de estufa) para ganhar notoriedade, tal como a JS escolheu o aborto, o Bloco de Esquerda escolheu o casamento homossexual, José Sá Fernandes escolheu o túnel do Marquês, Sócrates escolheu o choque tecnológico, etc., etc., etc.... tal como num livro que "alguém" me ofereceu, "Como dominar o Mundo", pág 89, o que é preciso é uma grande ideia...
Há cientistas (pagos por Bush) que dizem que os gases com efeito de estufa não têm qualquer influência nas alterações climáticas; e existem cientistas (pagos pela ONU) que dizem que mesmo que parássemos (todo o mundo, todos os carros, todas as fábricas, todas as centrais termo-eletricas, todos os pequeninos motores dos cortadores de relva!!!) de emitir qualquer gás poluente, o ambiente continuaria a degradar-se durante, pelo menos, mais cem anos!
Entre todos os cenários possíveis, dos catastróficos alarmistas aos egoisticamente cépticos, escolham o que mais gostarem. Mas olhem primeiro para o outro lado da moeda!