Estamos todos algures no caminho. No tempo que evapora à procura da porta do infinito. Somos luzes ao mesmo tempo que somos sombras. Sentimos a latência de um coração descompensado no espaço que doi. No espaço que mata. Exigimos dos outros certezas de vida que nunca tivemos para nós. Definimo-nos nas escolhas que fazemos porque somos na nossa totalidade a construção das decisões que tomamos e as suas subsequentes consequências. Somos mais que os erros que cometemos. Queremos todos fazer parte da utopia apesar da nossa cegueira mental. Da miopia emocional que temos entranhada desde as raízes. Medimos os obstáculos no circo dos sentimentos porque sentimos a angústia de não querermos ser iguais aos demais. Mas perdemo-nos na obediência dos tolos naquela que pode muito bem ser chamada a distracção da vida.
domingo, dezembro 06, 2015
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