sábado, maio 03, 2014

Nunca entenderás o que me deste.

Nunca entenderás o que me deste. Inspiraste-me a escrever. 
Contigo as minhas palavras ganharam vida no papel. E os unicórnios e arco-iris que se escondem por detrás de nós perderam a vergonha. Foste aquilo que nunca ousei dizer-te e o meu erro maior foi tentá-lo fazer. 

Digo-te uma vez mais que nunca entenderás o que me deste. 
Deste-me um mundo que já era meu sem que eu o soubesse. Fizeste-me eu própria. Mas agora já não estás. E levaste me contigo os lápis e canetas. 

Por isso, agora, digo-te que nunca entenderás o que me roubaste. 
Inspiravas-me a escrever e esse é o melhor elogio que te podia fazer.

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