Deitou-se e contemplou as estrelas. Pensou no que aquilo significava para si. Não se tinha imaginado ali. Acontecera tudo tão rápido... Tinha quebrado todas as suas regras, algumas impostas há tanto tempo que pareciam mais mantras que outra coisa qualquer. Deixara-se levar. Não havia qualquer afloramento de arrependimento em si mas perguntava-se se teria valido a pena. Queria que a resposta fosse positiva. Queria sentir que havia algo mais que aquilo. Queria que tivesse significado. Mas apercebeu-se que não, enquanto jazia naquela cama sozinha. E o mais pertubador era que nada tinha mudado. As estrelas continuavam a brilhar indiferentes a si. E o mundo não estava mais triste. Nem mais feliz. Mas ela... mudara.
quinta-feira, outubro 24, 2013
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