terça-feira, janeiro 17, 2012

Republicar "Crónicas Rosa Cuequinha"

Estas coisas de casar ou como eu tenho genuína inveja dos homens.


Ohh senhor, era tão bom se fosse tudo tão fácil como na mente dos homens.
Ora, o que é para eles o casamento?
Não no sentido filosófico da coisa, ai-meus-Deus-nunca-mais-vou-enrolar-me-com-nenhuma-moçoila-duvidosa-mas-ao-menos-julgo-estar-livre-de-DST's-e-ao-menos-esta-faz-me-o-jantar.
Eu refiro-me mesmo ao que eles acham necessário para organizar um casamento.
Ou seja, a primeiríssima coisa é imaginar a despedida de solteiro, já rodeados de um bando de strippers e uma garrafa de Whiskey, depois lá pensam se têm um lugar para comes e bebes, um padre e igreja, ou o registo civil tá mais que bom. Por último lá dão uma reflexão no fato deles e está fixe.
Agora e nós?
Nós temos de pensar em quê?
Acho que "tudo" é uma resposta muito redutora.
Ele é o vestido, é os padrinhos e madrinhas, é o primo que ficou triste porque não vai, ou a tia-avó que só falta levar a arrastadeira para o altar, o fato do crianço, o CPM, a decoração, as flores, o vestido, os sapatos, a maquilhagem, o cabelo e penteados, as lembranças, a despedida de solteira, as luzes, a animação, as surpresas para os convidados, as unhas, o dinheiro, como é o que o noivo vai, como é que o pai vai (mais dramático), o orçamento, as damas de honor, as alianças, os convites, as meninas das alianças, as babysitters, os arranjos de igreja, o missal, as leituras, o coro, as revistas de noivas, as tendências, se os sapatos vão apertar, se o vestido ficar mal, a lua de mel, a lista de casamento, as burocracias, o menu e...
já estão cansados de ler?
Pois. Eu também.

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