Sou um palhaço triste que vagueia pelas ruas com destino à felicidade. Apoio-me naquilo que não vejo mas que acredito ainda existir. Procuro o caminho por entre os corpos que se amontoam à minha passagem. Dou um passo atrás do outro, marcando a viagem com devaneios do que poderei encontrar. Já ninguém acredita na minha esquizofrenia e até eu tenho as minhas próprias dúvidas... Mas continuo, como se a minha própria sobrevivência dependesse de tal. Alimento-me da pobre alma que ousou viver em mim. Regozijo-me na sua inocência. E torno-me neste palhaço de que o mundo se ri.
segunda-feira, março 28, 2011
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