quinta-feira, janeiro 07, 2010

Bright Star

“Bright Star” traz-nos a história de um amor entre o poeta britânico John Keats (Londres, 1795 - Roma, 1821) e a sua encantadora vizinha Fanny Brawne, vista pelo olhar de Jane Campion (Wellington, Nova Zelândia, 1954). Um filme cheio de sussurros, borboletas e versos.

Sinopse:

Londres 1818: começo de um caso amoroso entre o poeta inglês John Keats, na altura com 23 anos, e Fanny Brawe, uma estudante expansiva sua vizinha. A relação entre este estranho e improvável par até começou mal. Ele achava-a um pouco insolente, ela não se deixava impressionar muito com literatura em geral. Foi a doença do irmão mais novo de Keats que os juntou. Keats ficou sensibilizado com os esforços de Fanny para os ajudar e propôs-lhe ensinar-lhe poesia. Quando a preocupada mãe de Fanny e o melhor amigo de Keats descobriram até que ponto eles estavam atraídos um pelo outro, a relação entre os dois já não podia parar. Irremediavelmente e intensamente envolvidos um com o outro, o jovem par amoroso embrenhou-se em sensações novas e muito poderosas, “Tenho a impressão de que me estou a dissolver”, escreveu Keats a Fanny. Juntos navegaram por ondas de obsessão romântica, que se tornaram mais profundas à medida que os seus problemas aumentaram. Apenas a doença de Keats provou ser intransponível. Uma história de amor real, narrada sob o ponto de vista da jovem Fanny.


(In)confidência: O filme era um pouco ao estilo do “Orgulho e Preconceito” e, como é óbvio, eu adorei. Achei o filme super romântico, mesmo apesar dele morrer no fim. Quem me dera viver um amor assim cheio de palavras de amor, de sentimentos à flor da pele que nos fazem ser capazes de tudo e que nos fazem esquecer até de nós mesmos… E o mais estranho é pensar que um amor como este existiu mesmo, que não é apenas uma história criada na mente de alguém. Será possivel acreditar na existência de tamanho amor nos dias que correrem? Ou este amor era penas alimentada por uma época que tanto era proibido aqueles que ousavam apaixonar-se? Será que o facto de podermos concretizar aquele que sentimos nos torna menos romântico e menos cientes do que os sentimentos podem significar?! Talvez, na maior parte das vezes, nos deixemos levar pela luxuria em vez de perdemos tempo com o que realmente é importante. O pior é que ninguém perde mais com isso do que nós próprios. É a nós mesmos que nos privamos de sentir aquilo que é capaz de apagar um mundo inteiro à nossa volta e nos revelar um outro mundo completamente diferente... um mundo em que só existe a nossa pessoa e o outro, objecto do nosso amor... um mundo perfeito.

Já agora, as roupas dela eram simplesmente lindíssimas!! Adorava ter vivido naquela época só mesmo por causa dos vestidos!!



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