sábado, janeiro 30, 2010
A idade pesa...
Tenho 26 anos, um esquentador avariado e celulite no rabo.
P.S. E hormonas a mais!!
Desabafo: Depois de 19 horas sem sentir nada, o resultado só podia ser desastroso!!
A Princesa e o Sapo
Tiana é uma jovem afro-americana que vive em um encantador bairro francês na lendária cidade de Nova Orleans, berço do jazz. E quando o charmoso príncipe Naveen, da Maldonia, chega a Nova Orleães para comemorar o Carnaval, a magia negra de um feiticeiro vudu transforma-o em sapo. Numa tentativa desesperada de recuperar sua forma humana, Naveen pede um beijo à bela Tiana, mas o resultado não é o mesmo que no famoso conto e ambos acabam transformados em sapos! Do coração dos místicos pântanos da Louisiana e às margens do poderoso rio Mississippi chega uma história de amor inesquecível, com a participação de um crocodilo cantor, com toques de vudu e os encantos da cultura Cajun. Nesta história cheia de música, humor e ternura, os dois protagonistas aprendem, graças a uma feiticeira vudu de 200 anos, a um pirilampo amoroso e a um jacaré que toca trompete, que o que julgam que querem não é tão importante quanto o que na realidade necessitam.
A Bela e o Paparazzo
A história não era demais, mas quem sabe se até não poderia ter dado um daqueles típicos filmes de fim-de-semana se tivesse sido feito em Hollywood... O problema foi mesmo tudo o resto!!
Como aspectos negativos:
- No filme faltam claramente "pontes" em diversas cenas, em que o espectador chega a questionar-se se terá fechado os olhos e adormecido durante os minutos porque não se percebe como é que saltou de um determinado momento para outro.
- A prestação da Soraia Chaves é simplesmente péssima. Não há qualquer naturalidade na sua representação... está demasiado forçada e a maior parte dos gestos que faz (e até mesmo as falas) não se coadunam com o que uma personagem real faria ou diria.
Como aspectos positivos:
- O papel do Nuno Markl. Sem dúvida um papel à sua medida!!
Invictus
Dono de um currículo de respeito e de um carisma inefável, Mandela, símbolo da luta contra um dos fatos mais lamentáveis da história da humanidade, o apartheid (política de segregação racial em que os brancos detinham o poder e os povos restantes eram obrigados a viver separados, de acordo com regras que os impediam de ser verdadeiros cidadãos), ganhou um filme à altura de sua importância, no óptimo Invictus, dirigido pelas hábeis mãos do director Clint Eastwood.
Embora não seja um trabalho que fala sobre toda a sua trajectória de vida, Invictus oncentra-se no ponto em que Mandela venceu as primeiras eleições multirraciais do país, em 1994. Apesar do regime de segregação ter sido oficialmente extinto em 1990, com a libertação do próprio Mandela, preso por 27 anos, ainda haviam resquícios da divisão entre brancos e negros na África do Sul. Para lidar com todo esse barril de pólvora, Mandela, habilmente, utiliza as proximidades da Copa do Mundo de Rugby, como forma de aparar essas arestas e unificar a nação. A aposta era arriscada, uma vez que o desporto era uma das maneiras utilizadas para separar os brancos dos pretos (que tinham preferência pelo futebol). Para esse objectivo, ele vai contar com a ajuda do jovem capitão da seleção nacional, François Pienaar.
Invictus carrega nas frases de efeitos do personagem, que sempre consegue mostrar, de forma inteligente, o ponto de vista de Mandela, sem parecer piegas. Mesmo quando recita o poema que dá nome ao filme, do inglês William Ernest Henley, soa de forma correta, em especial o trecho que diz “não importa o quão estreito seja o portão e quão repleta de castigos seja a sentença, eu sou o dono do meu destino, eu sou o capitão da minha alma”, que vai desempenhar um papel importante no decorrer da projecção.
Interpretado pelo omnipresente Morgan Freeman (que, dizem, foi escolhido pelo próprio Mandela para o papel), o actor consegue passar o carisma e a simpatia do ex-presidente e também mostra a responsabilidade e estafa de Mandela diante de um cargo tão importante e a tristeza quando fala em sua família.
Dividindo os louros, está Matt Damon, como Pienaar. Ciente do árduo trabalho que tem em mãos (reerguer o orgulho nacional e unificar um país não é tarefa para qualquer um), o atleta encara o desafio e, mesmo diante de algumas adversidades, mantém o seu carácter intacto.
Apesar de que às vezes o filme caia na armadilha daquele velho cliché “acredite em si mesmo”, Invictus é muito mais do que isso. Mostra que atitudes simples podem se transformar em coisas gigantes, incluindo superar ódios e barreiras raciais de anos a fio na África do Sul.
(In)confidência:Gostei imenso do filme (O Clint Eastwood como realizador é um senhor!! Sou fã!! É que tenho adorado todos os filmes que ele tem feito!!) e da plateia =P Sim, porque quem é que também foi assistir à ante-estreia?? A selecção nacional de rubgy. Grandes armários, é só o que tenho a dizer!!
Anti-Cristo
Postsecret da semana
Quantos de nós é que não gostavamos devoltar atrás no tempo com o conhecimento que temos hoje...
"Se eu não gostar de mim quem gostará?". Há coisas a que chamamos amor que simplesmente não o são.
Nem eu!! E fico feliz de saber que não sou a única!!
Era tão bom que as coisas fossem assim simples... que pudessemos escrever o final das nossas histórias tal e qual como as imaginámos...
Às vezes, só sabemos o que realemnte queremos quando o perdemos.domingo, janeiro 24, 2010
sexta-feira, janeiro 22, 2010
Um pouco intrigada com esta definição, decidi ir ao dicionário à procura de clarificação espiritual... E digamos que o que encontrei não foi lá grd ajuda =/
De qualquer forma, agora quando estiver mal disposta posso sempre dizer que estou com uma flutuação aleatória =P
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AE: Up in the Air (Nas Nuvens)
eu adoro voar. Depois da primeira vez em que acabei com a cabeça no saco devido à turbulência, posso dizer que realmente voar dá-me um friozinho bom na barriga.
Todo aquele processo que vemos logo no início do filme faz-me sorrir. Cada passo dado num aeroporto, enquanto puxamos o troll (eu gosto de lhe chamar troll) e olhamos para o enorme painel com as partidas de modo a decifrar de onde vai sair o nosso voo. Até aquela treta do check-in onde deixo meio quilo de acessórios...até a isso eu acho graça.
Ryan Bingham, a personagem de George Clooney, despede pessoas como profissão e isso requer viagens constantes para que tal tarefa (digamos penosa!) seja feita presencialmente.
O ar, os aviões da American Airlines, os aeroportos e hóteis são a sua casa e as pessoas que vai encontrando pelo caminho, a sua companhia.
Para mim um personagem óptimo e que fica extremamente bem entregue ao magnifico George Clooney.
Agora comentário feminino.....este homem é como o vinho do Porto...envelhece com charme.
Eu não me quero alongar na história do filme porque detesto ser daquelas pessoas que estraga o fun todo dos outros por contar os pormenores interessantes e mais reveladores que torna o filme o que é.
Digo-vos MERECE ser visto. Este realizador já me tinha surpreendido muito em Juno, outro filme que me deixou de queixo caído.
Ah e a banda sonora, óptima!!
Eu ultimamente tenho evitado filmes que me deixem a pensar visto que o meu caminho para casa após cada filme ainda demora um bocado e é, habitualmente, feito sozinha. Nesses momentos dou comigo a maquinar ideias num cérebro cansado e a implorar por umas horas de sono.
Muitas das vezes....não sai nada de jeito destes pensamentos nocturnos.
Mas deixo-vos a sugestão...este filme merece ser visto com olhos de ver e de preferência com espaço e tempo para uma boa introspecção sobre a nossa vida e nós próprios.
Sendo assim vos deixo com a melhor citação deste filme: (tem cenas hilariantes...como a dos cartões!)
"Im just like you but with a vagina"