No fim-de-semana passado, fui passear até ao Museu Berardo. Já há algum tempo que não ia até lá e foi uma boa surpresa porque metade da colecção já está diferente. Só foi mesmo pena não ter ido com mais tempo para poder apreciar realmente toda aquela arte. Mas o que valeu mesmo a pena foi ter perdido tempo com um pequeno desafio que eles lá tinham... basicamente o desafio consistia em olhar para um quadro que estava exposto e mergulhar nele de forma a imaginarmos a história por detrás dele. Ou seja, era um convite a viver a própria obra arte invés de passarmos por ela como meros transeuntes.
Este foi o texto que aquele quadro me inspirou:
Tenho medo. Não sei o que vou encontrar. Talvez eu mesma. há muito tempo que não abro a porta do passado. Fechei-a. Fechei-te lá dentro. Terei eu coragem de enfrentar agora o que abrir a porta representa? Dou um passo atrás. deixo-me amedrontar pela vida que levo. Mais uma vez e uma vez mais. Tropeço na mesa. Caio e olho-me ao espelho. Vejo-me. Vejo-me pela primeira vez. Choro. Sorrio. Sou mais eu agora do que alguma vez fui.
"Venho de dentro, abriu-se a porta" - Luiza Neto Jorge
Este foi o texto que aquele quadro me inspirou:
Tenho medo. Não sei o que vou encontrar. Talvez eu mesma. há muito tempo que não abro a porta do passado. Fechei-a. Fechei-te lá dentro. Terei eu coragem de enfrentar agora o que abrir a porta representa? Dou um passo atrás. deixo-me amedrontar pela vida que levo. Mais uma vez e uma vez mais. Tropeço na mesa. Caio e olho-me ao espelho. Vejo-me. Vejo-me pela primeira vez. Choro. Sorrio. Sou mais eu agora do que alguma vez fui.
"Venho de dentro, abriu-se a porta" - Luiza Neto Jorge
Sem comentários:
Enviar um comentário