terça-feira, novembro 25, 2008



Tempo. Apenas invenção. A invenção de uma espera ou de um esquecimento... porque as horas podem teimar em passar e o tempo permanecer imóvel.O tempo. A nossa percepção.
Os meses. Os anos. O passado (ou não).
As ideias dispersas de que nos alimentamos na esperança d atingir algo. Delineamos estratégias e planos e esquemas que não cumprimos segundo o relógio. Falta-nos o tempo (ou a vontade). Oh, a vontade! A invenção. A percepção.
As horas. Os minutos. Os segundos.
O relógio que nos rouba o que nos resta.A ideia do tempo que passou e não volta. Mas volta. Pode voltar. Não na dissertação dos ponteiros retrocedentes, mas na caixinha das batidas descompassadas. As batidas que engolem o tempo e o relógio. As batidas que não ouvem o cucu de loucas que são.
O cuco. A corda. O relógio.
A corda que nos damos para andar. A corda que nos enforca no esgotar do tempo. O tic tac que nos apressa porque a ampulheta não pára. O tempo que dizem fugidio e que corre...
Não entendo. Então porque está o meu parado?
Os ponteiros até podem mexer mas ele não anda nem tão somente corre. Não foge... mas também não há ninguém que o agarre. E quando olho... não o vejo. Estranho.
Ai o tempo!! - Dizem eles – O tempo já lá vai.

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