quarta-feira, fevereiro 20, 2008

A Guerra

A Guerra
Sala Garrett
14 de Fev a 02 de Mar 2008

3ª a SÁB. 21h30 DOM. 16h00


Um exército invade uma região. As forças atacadas recolhem a uma fortaleza. Durante o ataque, a filha do general comandante das forças sitiadas é feita prisioneira. A sua situação social determina que esteja retida nas instalações do Comissário abastecedor dos exércitos atacantes. Nesse mesmo local reúnem-se os jovens oficiais para beber e jogar. Entre Florida, a jovem refém, e o tenente Faustino nasce uma paixão. Florida vive a inquietação do desfecho da guerra: ou vence o pai defensor da fortaleza ou o exército do seu apaixonado. Os interesses privados e os públicos opõem-se, mas também se opõem as razões do coração. No meio do conflito manifestam-se também os interesses postos em jogo na guerra – o patriotismo, a honra, a coragem, a nobreza dos comportamentos de um lado, do outro a violência, o desrespeito pelas pessoas, o oportunismo da ausência da lei e o império da força, o comércio e o enriquecimento que os conflitos armados permitem aos menos escrupulosos. No meio do conflito aparece uma classe popular que ora é vítima, ora tenta beneficiar da guerra. Trata-se de um texto que tem como personagem principal a própria Guerra e que pretende desvendar os bastidores dos conflitos bélicos: a guerra acontece, afinal, porque há interesses que o justificam, e muitas vezes são estimuladas por quem não a faz directamente, mas que com ela beneficia. Para encerrar as comemorações dos 300 anos de Carlo Goldoni, José Peixoto vai encenar um texto que lhe merece os maiores elogios e que, diz, “deve ter influenciado Brecht quando escreveu ‘Mãe Coragem’.” Para o encenador e director do Teatro dos Aloés, eis-nos perante a melhor peça que Goldoni escreveu na sua longa e extremamente profícua carreira. Uma comédia amarga com a guerra como protagonista que expõe as virtudes e os defeitos dos seres humanos. Uma comédia do século XVIII que nos faz reflectir sobre os nossos dias.

com

Álvaro Corte Real Conde Cláudio
Elsa Valentim Orsolina
Guilherme Noronha Soldado 3
Jorge Baião Soldado 2
Jorge Silva Dom Cirillo
José Russo Dom Segismondo
Juana Pereira da Silva Dona Florida
Luís Barros Dom Faustino
Maria Marrafa Lisetta
Mário Barradas Dom Egidio
Patrícia André Dona Aspásia
Rui Nuno Dom Fábio
Simon Frankel Dom Ferdinando
Tiago Mateus Soldado 1
Victor Zambujo Dom Polidoroe
Carla Carreiro Mendes Camponesa 1
Gonçalo Ruivo Camponês 1
João Patrício Camponês 3
Matilde Nicolau Camponesa 2
Ricardo Alves Camponês 2
Victor Garcia Soldado 4 (Lisboa)

6 comentários:

João Marcelo disse...

Mas afinal... a peça é boa?

Marta da Cunha e Castro disse...

Sinceramente, não é nada de especial. Deu para rir um pouco... Os actores iam caindo 4vezes (que pena que não se verificou o ditado popular á terceira é de vez" lol), um dos actores esqueceu-se das deixas (era tão velhinho que aquilo já devia era ser alzeimer!!Ah e há que dizer que elese babava imenso enquanto falava! A sério! E não tou a ser mázinha), houve galinhas e um cabrito em palco... Quanto à história, achei que não estava bem estruturada... Faltavaqualquer coisa, percebes?

João Marcelo disse...

Percebo: não vale a pena ver

Marta da Cunha e Castro disse...

Não foi isso que eu disse...

João Marcelo disse...

Então vamos ver?

Marta da Cunha e Castro disse...

É só dizeres o dia...