Há uma libertação quase poética em verdadeiramente querer lá saber!
sábado, março 07, 2020
quarta-feira, março 04, 2020
domingo, março 01, 2020
Hábitos
Li algures que levamos 21 dias a criar um hábito. Portanto, em 21 dias deixarei de gostar de ti. Irei a habituar-me a não te esperar, a não te pensar, a não te querer, a não te gostar. 21 dias para te perder de mim, é apenas isso que irei precisar. Juntamente com muita força de vontade. Eu sei. Como em todas e quaisquer decisões que se faça, principalmente nas que mais custam... há sempre um nível, normalmente bastante elevado, de determinação, sem o qual as resoluções nunca se concretizarão. Apenas me preciso de convencer que não és o melhor para mim, nem muito menos o ideal, que mereço mais... porque embora já o saiba ainda não mo convenci. Talvez te pareça incoerente mas não o pretendo ser. É que há uma grande diferença entre aquilo que sabemos e aquilo que queremos ou escolhemos aceitar. E eu sou apenas sou humana. E como qualquer outro humano tenho sentimentos, e esses mesmo sentimentos fazem-me acreditar e esperar por algo que não existe: TU. É estúpida assim a esperança, sabes?
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quinta-feira, fevereiro 27, 2020
Decisões
Decidi deixar de gostar de ti. Porque gostar também é uma escolha. Gostar não é só sentir. Também é querer. E não se gosta com o coração mas sim com o cérebro. Essa falácia há muito que foi desmistificada. E se gostamos com aquilo que pensamos, com aquilo que raciona, então também podemos escolher não gostar, não sentir. Podemos ensinar a nossa cabeca a escolher apenas o que nos faz bem. É lógico que assim o seja. Senão de que nos vale pensar?! Não fomos feitos apenas para sofrer. Tem que haver mais para além disso. Temos que puder ser os donos de nós próprios e não deixar que os outros nos controlem por aquilo que sentimos por eles. Temos de ser capazes de decidir quem nos merece sentir. Gostar tem de ser uma escolha inteligente. É imperativo que assim o seja.
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segunda-feira, fevereiro 24, 2020
terça-feira, fevereiro 04, 2020
domingo, fevereiro 02, 2020
sexta-feira, janeiro 31, 2020
quarta-feira, dezembro 04, 2019
domingo, dezembro 01, 2019
quinta-feira, novembro 28, 2019
segunda-feira, novembro 25, 2019
sexta-feira, novembro 22, 2019
Desistências.
Tenho muita dificuldade em desistir. Por isso é que a maior parte dos meus relacionamentos duraram mais do que deviam. Porque simplesmente não o sei fazer. Encaro o desistir como um falhar. Uma derrota pessoal. Luto até ao fim normalmente por um ideal que há muito que já acabou mas que me recuso a ver e a aceitar. É a verdade é que neste processo eu sou a única prejudicada. E apesar da vida ser uma constante aprendizagem esta parece ser a única coisa que não consigo aprender. Talvez porque odeio falhar e não consiga dissociar uma ideia da outra. Ou talvez seja apenas uma questão de teimosia, de querer ganhar quando estou claramente destinada a perder. Seja qual for a razão, sei que preciso de aprender a parar, a largar, a ceder.
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segunda-feira, novembro 18, 2019
Quem eu sou
Poucas pessoas me conhecem realmente. Sou tantas pessoas e nenhuma delas... Porque cada um me projecta a luz daquilo que quer ver. E assim acabo por ser versões de mim própria, umas melhores, outras piores, mas nenhuma delas eu. E consigo ser nada quando tudo sou. E é estranho. Estranho ser aquilo que fazem de nós, sem nada poder fazer para o mudar.
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sexta-feira, novembro 15, 2019
Amarras
Todos nós estamos estragados de uma forma ou de outra. A vida não passa por nós sem deixar algumas cicatrizes. As nossas marcas de guerra prendem nos muitas vezes ao passado impedindo-nos de viver o futuro. E é trágico que essas amarras que nos prendem nos limitem. Que nos impeçam de ser mais. Porque podemos ser tanto mais, se ao menos deixarmos… se nos permitirmos.
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terça-feira, novembro 12, 2019
O caminho
O fim de algo é sempre o inicio de outra coisa qualquer. A cada passo que dás pode parecer que te estás a distanciar mas na verdade apenas te estás a aproximar da pessoa que és. Irás sempre caminhar de volta a ti, não importa quão longo o caminho. Por isso, vai e comete erros. Mas comete novos erros. Não repitas padrões. Cresce a cada passo, a cada deslize. Não tenhas medo. As pessoas são mundos. Não se esgotam assim. Portanto, vai. Podes até falhar, que te irás erguer de novo, mesmo que seja para caires novamente. O que importa é continuares caminho. Irás conseguir chegar onde te esperam. Só tens de acreditar.
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sábado, novembro 09, 2019
Às vezes
Ás vezes, as coisas que sentimos são meros vislumbres do que poderia ser se houvesse a oportunidade que nunca surgiu.
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quarta-feira, novembro 06, 2019
domingo, novembro 03, 2019
quinta-feira, outubro 31, 2019
Bipolaridades
Tenho uma bipolaridade em mim que nem eu própria compreendo. O que eu quero e o que eu sinto raramente se encontram para conversar.
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segunda-feira, outubro 28, 2019
Sou só eu
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sexta-feira, outubro 25, 2019
Precipicios.
Tu és um precipício em mim. E cada vez que vens eu dou um passo em frente e caio em ti. Caio de mim, profundamente, como se não conhecesse a nossa impraticalidade. E tu vens e eu vou também, em vez de me afastar, de me esconder. Digo a mim própria que posso ir, que sei o caminho, que consigo voltar. Mas sei que me vou perder mais a cada passo que der. E sou louca. Porque vou. Porque dou mais um passo. Porque escolho cair.
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terça-feira, outubro 22, 2019
Abraços.
E esmagas-me assim, contra ti, contra o teu peito, num abraço quase perfeito, num gesto sentido. E abraças-me como quem não tem medo de me quebrar, como quem me quer segurar, sem nunca me deixar partir. E sentes-me. Sentes-me a ir sem que nada possas fazer, sem que me possas deter.
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domingo, outubro 20, 2019
Medo de amar
Desenganem-se todos aqueles que acreditam que alguém tem medo de voltar a amar só porque se magoou numa relação anterior. Não há medo de amar. Há é medo de nos magoarmos novamente, de dar errado, de nos iludirmos, de partirmos a cara, de sofrer, de investir coração em algo que pode não dar em nada.
Transformamo-nos em estrategas no jogo, para nunca corrermos o risco de nos perdermos de amor. E mais tarde, aceitamos relações medíocres com medo de ficarmos sozinhos. Vivemos numa quase felicidade sempre à espera que melhore. Porque não temos coragem para sair, para deitar fora o tempo que já investimos. E prendemo-nos à pessoa errada, ficando num sítio que não é nosso. Onde não pertencemos nem nunca iremos pertencer. Demoramo-nos lá com receio do incerto. Preferimos nos contentar. Preferimos menos à (aquilo que crermos ser a) possibilidade do nada. Mas nada já é o que realmente temos, porque nunca seremos felizes dessa forma. A quase felicidade é o pior tipo de tristeza, porque somos tristes sem o saber. Vivemos agarrados a uma ideia de que vai melhorar e ficamos presos a algo que simplesmente nunca se irá concretizar. E no caminho, perdemos todo o nosso amor-próprio sem nunca sermos valorizados pelo o que realmente somos.
Ás vezes, também é necessário aceitar um tempo de calma e solidão no coração, para dar lugar a que o que realmente importa o preencha.
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quinta-feira, outubro 17, 2019
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terça-feira, outubro 15, 2019
segunda-feira, outubro 14, 2019
sexta-feira, outubro 11, 2019
Escolhe o teu lugar
"A estupidez coloca-se na primeira fila para ser vista,
a inteligência coloca-se na rectaguarda para ver"
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terça-feira, outubro 08, 2019
sábado, outubro 05, 2019
quarta-feira, outubro 02, 2019
Comprei um vestido.
Comprei um vestido para ti. Um vestido para usar contigo. Para o ano que vem. Comprei um vestido. Um vestido azul. Azul esperança. Porque sei que irás de azul e quis ir a combinar contigo. Que parvoice, não achas? Comprei um vestido. Um vestido para um evento que não fui convidada. Mas ele estava lá. A olhar para mim. E ficava tão bem com a roupa que sei que vais levar. As coisas que me lembro... Comprei um vestido. Um vestido para a remota eventualidade de me convidares. E imaginei-nos a ir de mão dada. Felizes. Juntos. Comprei um vestido. Já te disse o quanto é bonito? Porque é. Acho mesmo que irias gostar. Roubaríamos a atenção da festa certamente. Não sei se por ele ou por me levares contigo. Mas comprei um vestido. Um vestido que nunca irei usar.
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segunda-feira, junho 10, 2019
sexta-feira, junho 07, 2019
Apostas.
Quando apostamos no amor, estamos a investir-nos noutra pessoa. E quando dá errado é normal que nos fechemos ao próximo. Precisamos de tempo e espaço para voltar a nós próprios. Precisamos de fazer o luto da relação. E, é aqui que, normalmente, dizemos que não queremos mais, que já não acreditamos, que simplesmente já não vai acontecer… porque sentir dói. E dói demasiado. Mais do que queríamos. Mais do que imaginámos. Mais que alguma vez esperámos… E como é óbvio o nosso reflexo é fecharmo-nos porque não nos queremos voltar a magoar. Mas o preço de não amar, de não sentir, de não arriscar novamente, é também o preço de não nos apaixonarmos, de não vivermos, de definharmos dentro de nós mesmos. Mas é humano dizermos que já não queremos mais. É o nosso instinto de sobrevivência a falar. Ainda está em nós muito presente a marca do que aconteceu, do que correu mal, e há toda uma frustração de expectativas e sonhos que precisamos de aprender a aceitar e a lidar. E isso só com o cliché do tempo. Não que o tempo vá apagar seja o que for, porque não vai. Mas vai ajudar-nos a sentir menos, a espaçar a dor, a transformá-la noutra coisa qualquer. E, no entretanto, construímo-nos novamente para que haja lugar para algo novo. E, quando menos esperarmos, já somos nós novamente. Aquilo que tanta mossa nos fez já é apenas uma memória distante e uma lembrança do que não queremos para nós. E estamos prontos, prontos para arriscar novamente.
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terça-feira, junho 04, 2019
Um dia destes.
Um dia destes, amo-te. Sem te pedir autorização. Estou cansada dos teus nãos que sabem sempre a um dia destes. Das promessas que não me fazes com medo do que eu te possa significar. Um dia destes, amo-te. Sem que saibas. Não precisas de saber, o amor será só meu. Será egoísta mas também será seguro. Um dia destes, amo-te. Tento-te conquistar. Delinho uma estratégia para que, sem que te dês conta, te tornes meu também. Como eu já sou tua. Um dia destes, amo-te. Mas não será hoje nem amanhã nem muito menos um dias destes... É que esse dia já aconteceu.
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sábado, junho 01, 2019
quarta-feira, maio 29, 2019
Medo de amar
Estás estragado demais para te permitires amar ou até mesmo acreditar no amor. Escondes-te por detrás dessa máscara de quem é forte demais para deixar alguém entrar. Refugias-te na ideia de que é mais fácil não acreditar do que permitir que te partam o coração uma vez mais. Dizes que o teu coração só se parte uma vez e essa vez já lá foi. Ages como se já não restasse mais nada para partir. Mas a verdade é que tens medo é que ele se parta novamente. Porque ele existe e está lá. E não sabe como ser, como estar, como amar... como recuperar se cair novamente. E, é por isso mesmo que, escolhes não dá-lo de novo. É mais seguro. Como tal, convenceste-te que ela não é certa. Porque a alternativa é uma possibilidade demasiado dolorosa. Porque sabes que ela te faria perder o controlo e que ficarias à sua mercê. E como poderias tu dar-te assim novamente a alguém estando ciente das repercussões? Não és louco. Gabas-te da tua inteligência e racionalismo. Seria impensável agires de outra forma. O amor não é para ti. Essa convenção não existe. Pelo menos, tentas-te convencer disso. Mas um dia verás que é real. Porque, por mais que te assuste, que tenhas medo, ele irá falar mais alto. Estará tão farto de estar comprimido que explodirá em ti. E aí, terás de fazer a escolha.
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domingo, maio 26, 2019
quinta-feira, maio 23, 2019
Sei-o
Podia amar-te agora e para sempre. Sei-o bem demais. Sei que te amaria o resto da vida. Sei-o de cor. Seríamos a junção imperfeita daquilo em que não acreditas. Sei-o lá no fundo. Mudar-te-ia a vida, o pensamento e coração, mas serias mais feliz que nunca. Sei-o. Mas tu não.
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segunda-feira, maio 20, 2019
Futuros
Nunca fui de imaginar futuros, de ver para além do aqui e do agora. Nunca me aventurei a sentir mais do que desejava. Nunca pensei ser capaz de sentir a possibilidade crónica de um destino. E ainda, mesmo assim, não consigo deixar de o sentir cada vez que estou a teu lado. E não o compreendo. Não me compreendo. Porque não és provável ou muito menos o esperado. Diria mesmo que és o errado. Mas sabes a tão certo... Como se todos os meus caminhos se convergissem em ti, apenas para eu me perder de novo. E, quase que sinto os dias sem fim contigo, na improbabilidade de nos acontecermos. Porque não o vês. Sei que nunca o verás. Não como eu. Não a mim. Estarei sempre sozinha a ver-nos naquilo que nunca permitirás existir. A ver-te feliz sem realmente o seres. A não sentires falta do que nunca chegarás a ter. E eu, serei triste no dom de saber mais do que devia. Mais do que queria. Nesse triste fado do teu desencontro.
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segunda-feira, abril 29, 2019
Acabei de ver
4 ª temporada de "Outlander"
1-5 ª temporada de "Younger"
4 ª temporada de "Crazy Ex Girlfriend"
9 ª temporada de "The Walking Dead"
1 ª temporada de "God Friended Me"
2 ª temporada de "The Bold Type"
12 ª temporada de "The Big Bang Theory"
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