Hoje fecho-te a porta. E não a fecho só por agora, nem tão pouco a fecho para te abrir uma janela. Fecho-te a porta consciente e definitivamente, com a certeza de que nunca a devia ter aberto sequer. Porque aprendi que há pessoas que não merecem entrar, que não basta chegar falar e parecer, há que permanecer, ser e merecer. Por isso, fecho-te a porta. Cimento-te a passagem. Destruo-te o caminho até mim, embora saiba que a hipótese de aqui chegares nunca foi uma promessa mas apenas um plano B. E eu, recuso-me a ser uma segunda escolha, um talvez, um agora não mas depois logo se vê. Eu sou tão mais do que isso… E se não o vês, és tu quem perde. Portanto diverte-te. Vemo-nos por aí, ou não. Não me interessa realmente. Não estarei a olhar, não tenho por hábito voltar atrás nas minhas decisões ou dizer coisas que não as sinta realmente. Posso não ser feita de certezas absolutas mas não sou feita de incoerências. E quando é, é decisivo e definitivo. E agora é um é. Portanto é bem provável que passes por mim e nem me dê conta. E nem vai ser por mal, será apenas porque deixaste de significar. Porque de ti nada restou. É que nem tudo o que chega fica, nem tudo o que aparece permanece, e nem tudo o que foi é. Nem tem de o ser. Já não padeço desse mal do coração de pateticamente desejar o quimérico e ilusório, de idealizar a utopia dos sentimentos como se fosse dona do mundo. Amadureci. Finalmente. Por isso sei que não te vou estranhar a tua ausência, quando nunca chegaste sequer a estar presente... É apenas uma consequência inequívoca do teu comportamento.
quinta-feira, maio 24, 2018
Portas que se fecham.
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