Aqui a minha mente percorre os seus caminhos tortuosos e materializa o mundo em que vive. Aqui nasço e vivo dentro de mim própria. Aqui sou eu e apenas eu, sem qualquer artificio ou algo no género que te faça gostar mais de mim. Aqui me tens, assim, tua.
E quando são os ossos que dobram na saudade de te voltar a ver, acumulando cicatrizes de um coração impaciente que ama o inatingível? E quando é a dor invisível, a que sentimos, ao desejarmos aquilo que sabemos que nunca teremos? Aí sabemos. Aí viemos. Chegámos até aqui. Até ao fim de nós.
Hoje fecho-te a porta. E não a fecho só por agora, nem tão pouco a fecho para te abrir uma janela. Fecho-te a porta consciente e definitivamente, com a certeza de que nunca a devia ter aberto sequer. Porque aprendi que há pessoas que não merecem entrar, que não basta chegar falar e parecer, há que permanecer, ser e merecer. Por isso, fecho-te a porta. Cimento-te a passagem. Destruo-te o caminho até mim, embora saiba que a hipótese de aqui chegares nunca foi uma promessa mas apenas um plano B. E eu, recuso-me a ser uma segunda escolha, um talvez, um agora não mas depois logo se vê. Eu sou tão mais do que isso… E se não o vês, és tu quem perde. Portanto diverte-te. Vemo-nos por aí, ou não. Não me interessa realmente. Não estarei a olhar, não tenho por hábito voltar atrás nas minhas decisões ou dizer coisas que não as sinta realmente. Posso não ser feita de certezas absolutas mas não sou feita de incoerências. E quando é, é decisivo e definitivo. E agora é um é. Portanto é bem provável que passes por mim e nem me dê conta. E nem vai ser por mal, será apenas porque deixaste de significar. Porque de ti nada restou. É que nem tudo o que chega fica, nem tudo o que aparece permanece, e nem tudo o que foi é. Nem tem de o ser. Já não padeço desse mal do coração de pateticamente desejar o quimérico e ilusório, de idealizar a utopia dos sentimentos como se fosse dona do mundo. Amadureci. Finalmente. Por isso sei que não te vou estranhar a tua ausência, quando nunca chegaste sequer a estar presente... É apenas uma consequência inequívoca do teu comportamento.
Israel foi o vencedor da 63ª edição do Festival Eurovisão da Canção, com o tema ‘Toy’, interpretado por Netta Barzilai. Portugal, infelizmente, como todos sabemos, representado por Cláudia Pascoal e Isaura ficou em último lugar. E embora se diga muito sobre a canção que levamos a concurso, tenho a dizer que da minha parte eu até gosto bastante da música. Não que fosse a melhor música, mas nao merecia certamente ter ficado em último... mas são opiniões.
Israel já não ganhava há 20 anos a Eurovisão e obteve a maior pontuação que já alguma vez teve (529 pontos), atribuída pelos espetadores de cada país e ainda pelos júris nacionais dos 43 países que participaram na edição deste ano que, este ano, se realizou na Altice Arena, em Lisboa.
E, como é obvio, por estes lados, os memes e piadas não tardaram, ou não tivessemos nós o nosso próprio Toy!
E, como o Toy é um grande senhor, também entrou na brincadeira e cantou uma versão da música vencedora da Eurovisão juntamente com o Eduardo Madureira, no programa "5 para a Meia-Noite". Muito bom!!!
Polémicas à parte, Netta foi uma das intérpretes mais carismáticas do Festival Eurovisão da Canção 2018. A música "Toy", inspirada no movimento #Metoo e no empoderamento feminino, valeu-lhe a vitória na noite da grande final do festival. As referências às galinhas presentes na canção falam na realidade dos "cobardes" que não respeitam as mulheres.
Aos 25 anos, Netta é fundadora do grupo "The Experiment" e faz parte do grupo Gaberband que a levou a atuar em várias localidades de Israel. Venceu a versão israelita de "Ídolos" e foi após essa vitória que foi convidada a concorrer ao festival de música que decorreu em Lisboa.
A cantora cresceu na Nigéria, foi educadora de infância, empregada de mesa, e professora numa escola de enfermagem. Estudou na prestigiada escola de música Rimon, em Israel, e fez o seu serviço militar na banda musical nas forças armadas navais israelitas.
Surpreendente é a versão acustica desta música que tem dado tanto que falar, e que vos convido a ouvir. Muito melhor que a versão original. Vale a pena.
E, depois disto, tenho a dizer que fiquei fã do Prince Harry!! Bem, já era... depois de ele ter mandado "pastar" quaisquer convenções antiquadas de que um membro da familia real não pode casar com uma mulher divorciada ou até mesmo biracial, mas... a forma como ele olha para a Megan é só das coisas mais bonitas e meigas que já vi... Simplesmente delicioso de se ver!! E, como romântica que sou, só posso dizer que isto é tudo aquilo que uma mulher deseja: ser olhada assim, com o amor e deleite que ele olha para ela. De derreter o coração...