Que mundo é este que nos ensina a ser pequenos quando nos devia incentivar a sonhar? Que mundo é este que nos atropela em vez de nos ajudar a levantar? Que mundo é este que não escolhemos para nós mas que nele todos temos de aprender a conviver? Que mundo é este que nos castra mesmo antes de sabermos o que é amar? Que mundo é este que nos cala e nos sufoca quando nos devia dar espaço para sermos nós próprios?
Não devia este mundo ter lugar para todos e abraçar as nossas diferenças? Ou não são essas mesmas diferenças aquelas que nos acrescentam valor e nos tornam únicos? Que importa se somos pretos, brancos, amarelos ou até mesmo azuis?! Que importa se gostamos de mulheres, ou homens ou se ainda estamos a descobrir?! Que importa em que Deus acreditamos, desde que respeitemos também as crenças dos outros e não maltratemos ninguém?! Não devia este mundo dar-nos asas e incentivar-nos a sermos quem somos, a aspiramos a sermos melhores, a querer mais, a fazer o impossível acontecer? Não devia este mundo ensinar-nos a respeitar as dissemelhanças e a aceitar a diversidade?! Não devia este mundo mostrar-nos que o amor é o caminho, que pessoas bem amadas são pessoas felizes que fazem os outros felizes também?!
E não devia este mundo começar em nós? Não devíamos nós ser a diferença que queremos ver no mundo? Não devíamos nós sair de dentro dos nossos próprios umbigos e olhar à nossa volta e começar por mudar tudo aquilo que não é justo, que não é certo, que não devia acontecer? Não devíamos nós nos responsabilizarmos e começarmos a dividir o fardo do que precisa de ser mudado?
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