A ti, que és um pedaço de papel, um pedaço de ar, um pedaço de nós. A ti, que és um pedaço de tudo, um pedaço de nada, um pedaço de mundo. A ti, que és ainda que nunca o sejas, que nos pertenças sem nunca seres nosso, que foste criado mesmo sem existires. A ti, grande pequeno desejo indesejado, triste alegria de uma realidade sonhada, ébrio lamento de quimera quase infantil. A ti, que és amor, que és família, que és futuro. A ti, até, quando o fores.
sexta-feira, março 31, 2017
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